segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A HISTÓRIA DA FILOSOFIA DIVIDIDA EM CINCO PARTES - RESUMIDAMENTE

A HISTÓRIA DA FILOSOFIA ESTA DIVIDIDA NESTE ESTUDO EM CINCO PARTES, QUE SÃO: FILOSOFIA ANTIGA, FILOSOFIA MEDIEVAL, FILOSOFIA RENASCENÇA, FILOSOFIA MODERNA E A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA. 

 1ª. Filosofia Antiga: 
Período em que surgi a filosofia, em que o grego antigo começou a se desprender da explicação mítica (ligado ao deuses) para pensar e  explicar de uma forma mais racional a origem e a existência do mundo, a essência da natureza e a depois a do próprio homem. Esse período esta subdividido em: 
a) Os Pré-Socráticos (600 à 400 anos a.C):  que procuravam a Physis, o elemento natural que explicasse a origem de todas as coisas existenciais. Principais filósofos e suas Escolas - ESCOLA JÔNICA: Tales, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito. ESCOLA ITÁLICA: Pitágoras. ESCOLA ELEÁTICA: Xenófanes, Parmênides, Zenão.  
b) Socráticos (400 à 300 a.C):  Nesta subdivisão surgem dois tipos de filósofos: Os sofistas, mestres que ensinavam a arte do discurso e afirmavam que tudo era relativo. E próprio Sócrates, seu discípulo Platão e Aristóteles, discípulo de Platão. Esses filósofos juntos utilizaram as ferramentas da filosofia, não para a descoberta do elemento natural,mas para analisar e questionar a natureza humana, ou seja, a sua alma e o seu intelecto. 
c) Pós-Socráticos (300 à 100 a.C até l e lll séc d.C.): Surgi com a morte de Alexandre – o grande, em 323 a.C., prolongando-se até o surgimento de Plotino, no século III da nossa era. As principais escolas filosóficas deste período são: Estoicismo: fundado por Zenão Cítio que ensinava que o homem sábio, deveria viver de acordo com sua razão para não ser escravizado pelas paixões.  Epicurismo: fundado por Epicuro que ensinava que o prazer prolongado é a felicidade. O homem sábio deve aprender a buscar o prazer sem o desprazer, ou seja, sem a dor sem o sofrimento. Ceticismo: fundado por Pirro que ensinava que para ser sábio não se pode perder a tranquilidade com as questões e paradoxos, que só trazem perturbação para a alma. Por isso, devem-se suspender os julgamentos das coisas, para não se perturbar em querer saber o que e quem esta correto ou errado, verdadeiro ou falso.  Outros filósofos importante desta subdivisão: Lucrécio, Cícero, Sêneca e Marco Aurélio. 
 d) Filosofia Cristã (Neoplatonismo e os Padres da igreja ) séc. lll à lV d.C:  Surgimento do início da filosofia cristã que buscou fundamentos filosóficos para estruturar a fé cristã. Principais filósofos: Plotino, Clemente, Orígenes e Santo Agostinho. 


2ª. Filosofia Medieval (sec.lV à XlV):  
Ela está principalmente subordinada à Igreja Católica, e seus representantes 
principais são Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. É quase totalmente uma filosofia escolástica. Há ainda alguns filósofos de origem árabe ou judaica, mas não fazem parte da tradição filosófica ocidental, embora seus trabalhos tenham sido fundamentais para que o pensamento antigo atingisse nossos dias. Terminou esta subdivisão quando ocorre o que se chama Renascença no século XV.   Foi nesse período que a filosofia medieval criou as universidades. A principal discussão nesta época era a relação entre fé e razão, ou seja, uma tentativa de separar, e muitas vezes, unir o que pertencia a Deus, para o homem entender o plano divino (a fé - a teologia) e o que pertenceria aos homens, para que este pudesse compreender este mundo e a si mesmo (a razão – a filosofia).   


 3ª. Filosofia da Renascença (XV à XVl):   
é marcada pela descoberta de obras de Platão e Aristóteles que não foram traduzidas e interpretadas pelos católicos, além de outras obras do mundo grego, Nessa época, a Europa foi palco do desenvolvimento do capitalismo, das grandes navegações e dos processos de colonização e formação dos impérios. A Igreja Católica perdeu a hegemonia (supremacia entre as nações) para o protestantismo (evangélicos) e para as ideias que incentivavam a liberdade do ser humano frente a religião. A s principais características: A preocupação com liberdade e racionalidade do ser humano, as mudanças na política e a esperança na ciência e suas tecnologias. Seus principais pensadores Maquiavel, Montaigne, Erasmo,  Giordano Bruno, Bodin, Thomas More e etc.


 4ª. Filosofia Moderna:  
predomina segundo a Marilena Chauí  “a ideia de conquista científica e técnica de toda a realidade, a partir da explicação mecânica e matemática do Universo e da invenção das máquinas”.  No século XVll  foram três correntes filosóficas predominantes e com seus respectivos filósofos: 
A) HUMANISMO: Campanella. B) RACIONALISMO: Descartes, Pascal, Malebranche, Espinosa, Leibniz. C) EMPIRIMO: Francis Bacon, Hobbes, Locke.
No século XVlll, predominou: 
a) IDEALISMO ESPIRITUALISTA: Berkeley.  
b) EMPIRISMO E CETICISMO de Hume. 
C) ILUMINISMO: Montesquieu, Kant, Voltaire, Diderot, D’Horalbach, La Mettrie, Rousseau.      



5ª. Filosofia Contemporânea (séc. XlX à XXl
Estendendo-se de meados do século XIX até nossos dias, é o período mais complexo de definir, diríamos que estas filosofias contestam princípios da ciência moderna e todo avanço tecnológico, produção fabril, obras artísticas e etc.(aproximadamente do séc. XVI ao séc. XX). Principais correntes filosóficas e seus filósofos:
 a) IDEALISMO: Fichte, Schelling, Hegel. 
b) INDEPENDENTES: Schopenhauer, Kierkegaard e Nietzsche. 
 c) POSITIVISMO: Comte, Taine, Stuart Mill, Spencer. 
d) SOCIALISMO: Saint-Simon, Fourier, Owen, Proudhon, Feuerbach, Marx e Engels.  

NO BRASIL: a) ECLETISMO: Frei Francisco de Mont’Alverne.  b) POSITIVISMO: Teixeira Mendes, Miguel Lemos. c) ESCOLA DE RECIFE: Tobias Barreto, Sílvio Romero. d) REAÇÃO ESPIRITUALISTA: Farias Brito.                                                                              

Filósofos - resumidamente

SÓCRATES (469-399)
A) Era o mais sábio de Atenas, por que reconheceu sua própria ignorância (incapacidade de conhecer), por isso sua missão era demonstrar a cada homem o não saber de cada um. 
B) Disse: “Conhece-te a ti mesmo”. Ou seja, introspecção, que é a consciência racional de si mesmo. 
C) Ele adotava o método do diálogo que estava dividido em duas formas, que são: A ironia e a Maiêutica.
D) Ironia Socrática era quando o Sócrates se colocava como um ignorante em todos os assuntos para deixar o interlocutor apresentar suas opiniões. Ele fazia perguntas e mais perguntas até que a pessoa acabava se confundindo em suas próprias afirmações. Com isso ele desconstruía as certezas dos seus discípulos e adversários para que eles reconstruíssem de maneira original e segura o próprio pensamento.  
E) Maiêutica Socrática significa parto das ideias, por que libertava as pessoas de seus preconceitos, ou seja, de suas opiniões mal formuladas. Sócrates não impunha o seu jeito de pensar, mas fazia com que a pessoa desse a “luz” ao próprio pensamento. A mãe de Sócrates ajudava no parto de crianças e ele no parto das ideias.             
 F) O Bem maior para ele é o conhecimento. O mal é a presunção do saber. A felicidade é desenvolver a virtude para praticar o bem. 

PLATÃO (428 - 347 a.C.):
A) Platão é o primeiro filósofo antigo de quem possuímos as obras completas. A atividade literária de Platão abrange mais de cinquenta anos da sua vida: desde a morte de seu mestre, Sócrates, até a sua morte. Nestes diálogos o personagem central é o seu mestre. 
B) Fundou a Academia que sobreviveu mais de 800 anos, até que os romanos a consideraram uma ameaça ao recém- adotado cristianismo.
C) Para ele,o mundo é uma cópia das essências imutáveis, o verdadeiro mundo real. As almas humanas conheciam as ideias perfeitas, mas para viver na Terra, tinham que esquecê-las. Por isso, lembrar, através do ato filosófico, era aprender.
D) Escreveu a Alegoria da Caverna, para ilustrar que o mundo sensível, não passava de uma sombra, do mundo suprassensível. 

ARISTÓTELES (384 - 322 a.C.)
A) Sistematizou a filosofia e as regras da lógica. 
B) Gostava de ensinar andando com seus discípulos em um dos caminhos cobertos chamado peripatos (colunas) do Liceu. Por isso, seus alunos chamavam peripatéticos.           
C) Foi mestre de Alexandre, o Grande. 
D) Segundo ele, todas as coisas eram formadas por forma e conteúdo. 
E) Nasceu em Estagira (por isso era apelidado de "o Estagirita"), Macedônia. 
 F) Foi discípulo de Platão durante 20 anos. 
G) Pode considerar que Aristóteles foi o primeiro pesquisador científico no sentido atual do termo, pelo rigor de sua metodologia, pela amplitude dos campos em que atuou e por seu empenho em considerar todas as manifestações do conhecimento humano como ramos de um mesmo tronco. 
 H) Para ele, as virtudes morais se adquirem pela prática, não se nasce, por exemplo, honesto e nem generoso. Por isso, se devem evitar excessos de qualquer tipo para nos tornar pessoas virtuosas.  
I) Para ele, o bem maior é a felicidade. E o mal é o desequilíbrio: excesso e deficiência da virtude. 
J) Para ele, a felicidade é desenvolver a racionalidade  para praticar a virtude.                      

EPICURO (341-270 a.C.)
A) O sentido da vida, para um hedonista epicurista, era o prazer. Todas as coisas eram feitas por átomos. 
B) Ensinava em um jardim, para quem quisesse aprender, inclusive mulheres, jovens, escravos e idosos. 
C) Segundo ele, os deuses não estão preocupados com a nossa vida, afinal, seres felizes não têm preocupações. D)Disse:  “Não tenha medo da morte”. A morte é algo que não se precisa ter medo, deve ser encarada em paz, ela é apenas a separação dos átomos.  
E) Disse: “O prazer está à disposição de todos.” Ele é o fim das dores e a tranquilidade da alma.  
F) Disse: “O mal dura pouco.” O mal é a própria dor  e dura pouco; o máximo que ela pode fazer é levar à morte, que, no fundo, é nada. Quando a dor termina, começa o prazer. 
G) O bem para ele são os prazeres duradouros. 
H) O mal para ele é a dor que vem com o desprazer. 
I) A felicidade para ele é a ausência de dor no corpo e de perturbações na alma (ataraxia).
J) A tranquilidade é o maior prazer do pensamento epicurista, enquanto os tormentos do medo são a dor maior

RENÉ DESCARTES (1596 –1650)
A) Era Francês . Usou a dúvida metódica, ou seja, elaborou um processo de duvidar. Duvidou da existência de tudo e descobriu que enquanto duvidava ele provava a sua própria existência. Duvidar é uma função do pensamento, então, duvidar é pensar. O pensamento racional permanece como única realidade inquestionável. 
B) Foi o primeiro filósofo da filosofia Moderna. Inspirado pelas obras científicas de Galileu, ele tentou aplicar o método matemático para a todas as áreas do entendimento humano. Assim ele rompeu com o passado e pôs a ciência e a filosofia sobre um novo alicerce intelectual.                        
C) Disse: “CÓGITO, ERGO SUM, em latim” “PENSO, LOGO EXISTO”  OU  “ DUBITO, ERGO CÓGITO, ERGO SUM, em latim”   “ EU DUVIDO, LOGO PENSO, LOGO EXISTO”. 
D) Para ele, a única certeza é o fato de pensar, pois, quando se pensa racionalmente concebemos as coisas com mais clareza e distinção, assim é que se aproxima da verdade. Por isso, é preciso duvidar para chegar a certeza das coisas.
E) Descartes é um dos primeiros pensadores modernos a escrever filosofia em primeira pessoa e em seu idioma (Frances). Pois era comum que autores europeus preservassem o Latim.
F) Alistou-se no Exército só para conhecer e estudar os povos e suas sabedorias. 

 JOHN LOCKE  (1632-1704):   
A) Filósofo Inglês, ia contra todo tipo de autoritarismo, em todos os níveis: individual, político e religioso. Acreditava em usar a razão para obter a verdade e determinar a legitimidade das instituições sociais. 
B) A sua principal obra de filosofia política, tinha como objetivo contestar a doutrina do direito divino dos reis e do absolutismo real.
C) Para ele, antes de existir qualquer governador, o indivíduo, em seu estado natural (antes de existir cidades) passa a ter direito sobre uma propriedade quando este trabalha nela, sem causar danos a ninguém. 
D) Defendia o Empirismo, que é todo conhecimento advém da experiência sensorial, por isso disse: A mente do ser humano ao nascer seria como uma folha em branco, e tudo que se sabe são aprendidas depois.
E) Baseava sua crença no poder da educação como transformadora do mundo. Afirmava que o mal não era parte de um plano de Deus, e sim produzido por um sistema social criado pelos indivíduos. Por isso, poderia ser modificado também por eles.                 
F) Afirmou que a organização das leis e do Estado deve ser feita com o objetivo de garantir o respeito aos direitos naturais do povo - a proteção da vida, da liberdade e da propriedade de todos - é definida por ele como a única razão de ser de um governo. Se o governante não respeita esses direitos, os governados podem derrubá-lo e substituí-lo por outro mais competente.

EMMANUELL KANT  (1724 - 1804):
A) Filósofo Alemão, criou o Criticismo, dizendo que existem conhecimentos à priori, ou seja, antes dos sentidos.
B) Observou os limites da razão humana. E revolucionou a filosofia, demonstrando que nós não podemos conhecer o mundo realmente como ele é, mas somente os fenômenos. 
C) Disse que não é pela razão que podemos provar a existência de Deus, mas pelo desejo de fazer o bem dentro de nós.   
D) Ao buscar fundamentar na razão os princípios gerais da ação humana, Kant elaborou as bases de toda a ética moderna. Disse: “Devo agir de maneira que minhas ações se tornem um modelo a ser seguido por todos” Regra de Kant. 

KARL MARX (1818-1883):             
A) Criou o materialismo histórico dialético, que é a explicação da história, não a partir das ideias ou heróis, mas dos fatos materiais (econômicos, técnicos) das lutas de classes.  
B) Segundo ele, a história da humanidade é feita  pela luta de classes, por opressores e oprimidos. 
C) Disse: “Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência”, ou seja, a produção de tudo que um povo constrói é que vai interferir e gerar a vida e as ideias dos seres humanos.
D) Para ele, não basta teorizar, mas transformar a realidade concreta.  
E) O conhecimento histórico está cheio de ideologias, ou seja, conhecimentos ilusórios, desprendido da realidade para mascarar os conflitos sociais e garantir a dominação de uma classe sobre a outra. Ex: o proletariado (empregado) que é enganado com a falsa liberdade para produzir em larga escala, consumir exageradamente e enriquecer as empresas.                                                   

 HANNAH AREND (1906 - 1975)
A) Foi uma das filósofas alemãs mais importantes do mundo pós-Segunda Guerra. Conhecida como a pensadora da liberdade, Hannah Arendt viveu as grandes transformações do poder político do século 20. Usou a expressão "banalidade do mal" para referir-se à violência levada a efeito por funcionários, sem reflexão ética, que matavam milhões de pessoas sem se sentirem culpados, sob a alegação de estarem cumprindo ordens. 
B) Para ela, os seres humanos tem três atividades: Labor (atividades biológicas), trabalho (criação do mundo humano) e Ação (atividade entre as pessoas para melhoria, ou seja, sua política).            
C) Durante um julgamento de um nazista, ela observou que ele não era um vilão monstruoso, mas era uma pessoa incapaz de pensar por conta própria, , como a maior parte das pessoas. 
D) Para ela, quando os governantes mentem o povo fica enfraquecido, perdem a base para agir segundo os alicerces da verdade.                

sábado, 21 de setembro de 2013

GLOSSÁRIO MEU VOCABULÁRIO DO CADERNO DO ALUNO DE FILOSOFIA



O OBJETIVO DESTE MINI GLOSSÁRIO É DE AUXILIAR OS ALUNOS COM A ATIVIDADE "O MEU VOCABULÁRIO" DO CADERNO DO ALUNO. POR ISSO, TENTEI SIMPLIFICAR O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS, DE FORMA OBJETIVA PARA QUE NÃO CAUSE REJEIÇÃO NA PESQUISA FILOSÓFICA. 


·           ALIENAÇÃO: Ressignificação, processo pelo qual o homem se desumaniza e passa a colocar, algo ou alguma coisa,  em seu lugar para salvá-lo. Nisso fica alienado, ou seja, passa a agir favoravelmente a outra pessoa, pensando que esta favorecendo a si mesmo. Exemplo: Para Marx a alienação fundamental é a econômica: o trabalhador é obrigado a vender o seu trabalho para satisfazer necessidades que não são especificamente humanas. A exploração do trabalho aliena o trabalhador, isto é, desumaniza-o. Ex: 12, 16, 18 horas de trabalho. Na raiz da degradação está a propriedade privada dos meios de produção. Só o comunismo, ao abolir esta situação, poderá salvar o homem.
·           ALMA: 1- Essência divina separada do corpo mortal, ela é eterna. Através da alma conhecemos o nosso mundo interior. 2 – Lugar, no centro do cérebro, onde estão todos os sentimentos. 3- Para muitos é o próprio espírito humano. 4 – Para os gregos antigos ela é o lugar onde moram todas as ideias, que hoje nomeamos de intelecto.
·           ALTERIDADE: É admirar e respeitar aquele que é diferente de nós para aprender alguma coisa com ele. Pois somos seres sociais que precisam interagir com outros indivíduos.
·           A PRIORI: Que é anterior a experiência e não depende dela.
·           A POSTERIORI: Que vem depois da experiência e depende dela.
·           ATEÍSMO: num sentido amplo, é a rejeição ou ausência da crença na existência de divindades e outros seres sobrenaturais. Para eles Deus é um produto da sociedade.
·           ATO E POTÊNCIA: O ato é uma coisa que já está realizada e a potência seria a capacidade de uma coisa transformar-se em outra. Ex: Uma semente (potencia) plantada se transforma em uma arvore (ato).
·            APOLO: é o deus da perfeição, da cura e do sol. Para Nietzsche, Apolo representava o desejo de descansar dos problemas da vida, como no sonho.  A FORÇA APOLÍNICA  REPRESENTA :                                                                                                           1. Sonho (homem adormece)   2. Aparência (o homem copia as formas) 3. Filosofia (na razão que faz pensar) 4. Luz (nada pode ser oculto) 5. Ordem (tudo deve ser harmônico) 6. Do individual (entende-se como único)
·           ARGUMENTO: São várias ideias para defender uma ideia central
·            ARTE: é uma criação humana que envolve linguagem e técnica para expressar emoções, história e cultura. É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras que sintetizam aspectos racionais, emocionais, inconscientes e intuitivos. Apresenta-se sob variadas formas, como a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a literatura. A arquitetura também é considerada arte.
·           AUTONOMIA: 1- Trabalhar por conta própria; dono do seu próprio negócio. 2 – Autonomia do pensamento é ter as condição do sujeito ético de criar as próprias regras e procedimentos para sua vida. Pensar, antes de agir.
·           AXIAL (PERIODO): O filósofo alemão Karl Jaspers definiu a Idade Axial (o período entre 800 aC e 200 aC) como o mais profundo linha divisória na história do homem, durante o qual apareceu a mesma linha de pensamento em três regiões do mundo: China, Índia e no Ocidente. Desde a Idade Axial, nunca as diferentes regiões do mundo teve o mesmo paralelo. Segundo Jaspers, o ser humano, tal como a conhecemos hoje, nasceu então. Ele não podia discernir qualquer ligação a este incidente, e não há dados de teste é uma interligação entre os povos do Mediterrâneo, Índia e China nesse período.  Características da Idade Axial                                                                                       1.O homem se torna consciente de si mesmo e suas limitações. Seu desejo é salvação pessoal.
2.Intenta ganhar esta salvação por meio da atividade reflexiva. Pela primeira vez na história, os filósofos aparecem em público. conflitos filosóficos surgem, nascido do desejo de convencer os outros. Tudo termina em discussão, a fratura e, finalmente, no caos.
3.De este caos nascem as tendências atuais do pensamento.
4.Opiniões, modos de agir e maneiras de os homens são postos em questão e, finalmente, mudar.
Todas estas características aparecem nas mesmas circunstâncias sociológicas: China, Índia e no Ocidente, cada uma composta de pequenos estados, envolvidos em lutas sem fim. Estudantes vão de cidade em cidade trocar idéias. Estes alunos eram os sábios da religião e sistemas filosóficos. Na China, o confucionismo, taoísmo, escolas de Mo-ti, Chuang-tse, Leh-tsu, entre outros. Na Índia, o bramanismo, o budismo. No Ocidente, o zoroastrismo, judaísmo profetas como Elias, Isaías, Jeremias, e na Grécia, o Sufismo, a filosofia de Parmênides, Heráclito e Platão, Arquimedes Tucídicles e tragédias. Todas estas correntes vieram quase simultaneamente durante este período, com tudo o que representaram para o futuro do homem, sem ter qualquer contato com os outros.
·           BANAL:  Sem originalidade, comum, trivial, vulgar, sem utilidade, que não tem importância e necessidade, e etc.                                                                                                             
·           CAPTAÇÃO: receber sinais advindo de ondas sonoras e etc.
·           CIDADANIA: é a condição de quem vive em sociedade  cumprindo suas obrigações políticas e exercendo seus direitos.
·           CIÊNCIA:  Conjunto de Conhecimentos. Esta dividida, a grosso modo, em: a) EXATAS: Matemática, Física, Quimica, Engenharia, algumas partes da Biologia e da Psicologia e etc. b) HUMANAS tratam dos aspectos do ser humano como indivíduo e como ser social: Filosofia, Sociologia, Antropologia, Geografia, História e etc. O termo cientista geralmente se refere a um estudioso que trabalha em laboratório lidando com experimentos.
·           COGITAR: É questionar os seus pensamentos e as suas ações. Questionar o que vivemos e o que desejamos viver. 
·           COMPETÊNCIA: Saber fazer otimamente o dever, tanto na dimensão técnico e na dimensão política.
·           CONHECIMENTO:  é a condição de entender, descrever, fazer ou calcular um objeto, um fato, uma característica, uma organização, uma previsão ou um sentido. A palavra vem do latim: cognoscere que significa procurar saber. Resumidamente, conhecimento, é procurar conhecer, para se familiarizar com o objeto do conhecimento (que pode ser concreto ou abstrato) utilizando os sentidos ou a nossa inteligência.
·           CONHECIMENTO A PRIORI: São conhecimentos adquiridos anteriormente à experiência. Por exemplo: Matemática.
·           CONHECIMENTO A POSTERIORI: são conhecimentos adquiridos somente após a experiência. Por exemplo: cura de doenças, pois, após várias etapas de experimentação, chega-se a um remédio ou a uma técnica cirúrgica para a cura.
·           CONSCIÊNCIA MORAL: É uma moral do dever, que representa a lei moral e dita o que você deve fazer.
·           CONTRATUALISMO: Doutrina filosófica que considera o Estado ou a sociedade como o resultado de um contrato ou acordo entre cidadãos livres. Para eles a ética se baseia neste principio contratual.
·           CONVÍVIO: é a vivência harmônica de indivíduos, sendo de extrema necessidade para o desenvolvimento dos seres humanos em sociedade.                                                                                                            
·           CRITICISMO:  Defini os limites da razão e as suas possibilidades do conhecimento.
·           CULTURA: 1. (do latim colere, que significa cultivar) Edward B. Tylor, definiu como “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. É aquilo que se aprende, não é instinto. Por exemplo, se um pássaro não tem de aprender a fazer o ninho, fazendo-o instintivamente, então esse ninho não é um produto cultural; mas se tiver de ser ensinado a fazê-lo, então esse ninho é um produto cultural. Os seres humanos são os maiores produtores de cultura do planeta. 2. Senso comum, é erudição, acúmulo de conhecimentos, atividade intelectual. 3. Cientistas sociais, cultura é um todo que resulta da interferência dos homens no mundo que os cerca do qual fazem parte, assim todos os homens são cultos, na medidada em que participa, de algum modo da criação cultural, estabelecem certas normas para sua ação, compartilham, valores e crenças. 4. Cultura e trabalho são sinônimos, pois através dele se faz a intervenção intencional e consciente dos homens na realidade, ou seja, no mundo. Assim, a cultura passa a ser preservada e transmitida exatamente porque não está incorporada ao patrimônio natural. Portanto, a Escola se torna o espaço da transmissão sistemática do saber historicamente acumulado pela sociedade, com o objetivo de formar indivíduos, capacitando-os a participar como agentes na construção dessa sociedade.
·           DECODIFICAÇÃO:. Traduzir em linguagem clara uma informação codificada. 2. [Informática] Decifrar dados em código.
·           DEDUÇÃO: Raciocínio que parte do geral para o particular. Ex: A = B e B=C  então: A = C. “Todos os Urubus são pretos. Logo, o Zé Urubu do Pica-Pau é preto.
·           DETERMINISMO: Nega o Livre Arbítrio. Pois tudo no universo, inclusive a vontade Humana , está submetido a necessidade e a uma relação de causalidade. Para a concepção determinista de liberdade, o mundo, os acontecimentos e até o comportamento humano esta predeterminado por leis da natureza ou espirituais que fogem do controle dos seres humanos, assim o sentimento de liberdade se torna impossível, não passa de uma ilusão. Ora, se tudo é determinado, a rigor não há ato voluntário nem escolha. As circunstâncias me levam a agir, assim, não sou eu quem escolhe, mas as circunstâncias escolhem por mim. Daí também não podem ser responsabilizados pelo que fazemos, visto que não poderíamos tê-lo feito de outro modo. A água é livre para correr, mas ela tem a necessidade de desaguar no mar. Em outras palavras, o homem é livre para fazer o que tem vontade, mas não é livre para escolher a vontade, o desejo e a inclinação que tem.
·           DEUS OU DEUSES: 1) Ser ou seres supremos com poderes sobrenaturais para religiosos. 2) concepção panteísta, Deus é e vive na natureza. 3) razão última das coisas -  princípio de inteligibilidade e de verdade.
·           DEVER: O dever é uma necessidade de se realizar uma ação por respeito à lei (Kant).
·           DIALÉTICA:  Dialética tem haver com argumentações, diálogos, mudanças, oposição, conflitos gerados pelas contradições teóricas e práticas, semelhante a uma onda no mar.  A palavra dialética adquiriu vários significados ao longo da história da filosofia:                                                                     * O primeiro a desenvolver esta forma de pensar - HERÁCLITO (Vl e V a.C): Nada é imóvel, nem imutável, isto é, nada permanece aquilo que é; ao contrário, tudo está em movimento, tudo muda, tudo se transforma, tudo é devir. “Não se pode entrar duas vezes no mesmo rio”, porque tanto a água como a pessoa já não são as mesmas. O motor dessa transformação é a contradição que esta contida em todas as coisas.                                                                                                                             * SÓCRATES E PLATÃO ( lV a.C) era o discurso, o diálogo contraditório que expunha o raciocínio dos interlocutores para superar as opiniões particulares  e atingir o conhecimento verdadeiro.                                                                                                        * HEGEL (XVlll e XlX) As contradições do pensamento humano (as ideias, a consciência, o espírito) são o motor que constrói a história dialética: Tese – Antítese – Síntese. Esta conclusão vai desencadear um novo processo.  “A consciência determina a vida”.                                                                                                  * MARX e Engels – Para ele, a realidade, o mundo, a sociedade também estão permeados por contradições, mas estas não derivam do pensamento, e sim do modo como so homens produzem a sua existência material, nas relações sociais contraditórias que determina quem tem os meios de produção (capitalista) e quem tem a força de trabalho (proletário). Ou seja, a luta de classes é o motor que transforma toda a história. Não é o pensamento contraditório que determina a vida, mas a vida (luta de classes) que determina a consciência, ou seja, gera os pensamentos contraditórios.
·           DIALÉTICA DA LIBERDADE: é o confronto de coisas, das ideias contraditórias que fazem união, para buscar suas superações. Neste caso, superação da dicotomia entre liberdade do Libertarismo ou determinismo. A DIALÉTICA DA LIBERDADE tenta superar a contradição entre o libertarismo e o determinismo. Superando a Onipotência do libertarismo como a impotência imobilista do determinismo.                                                                                                                        As circunstâncias fazem os homens, assim como os homens fazem as circunstancias. Homem como ser ativo e passivo na história. Até onde vai o poder humano de fazer história? Não podemos tudo, mas tem coisas que podemos, e é nesta margem de possibilidades limitadas é que podemos fazer valer a nossa liberdade.                                                  
·           DIONÍSIO: o deus do vinho e do prazer. Segundo Nietzsche este deus representava a embriaguez como o esvaziamento do eu. Por ele, esqueceríamos de nós e nos uniríamos à natureza, produzindo prazer e terror. A subjetividade acabaria anulada no profundo contato com a exterioridade da arte.  A FORÇA DIONISÍACA REPRESENTA:                                  1. Embriaguez (do vinho e dos prazeres – a loucura)    2 . Da dança (sentir a natureza do corpo)      3. Selvagem (viver com a força das paixões)  4. Da mutação (não precisar ser sempre o mesmo, o devir) 5. Violência (como na natureza) 6. Do coletivo (esquecer-se de si em meio a algo maior, como na alegria da festa, ou da natureza)
·           DOR: é uma emoção ou sensação de negação ou sofrimento, pode ser físico ou emocional.
·           EGOÍSMO:  Termo criado no século XVlll para indicar a atitude de quem dá importância predominantemente a si mesmo ou às suas ideias.
·           ÉTICA: 1- Como disciplina filosófica, ela investiga, questiona, problematiza e estuda a ação humana para saber quais são os melhores meios para os melhores fins, ou seja, para garantir solidariedade, respeito e a preservação da vida. 2 – Como conduta, ela recai no campo público, ao contrário  da moral que recai no campo do particular.  É uma ação refletida designada para fazer o bem ao próximo.                                                                                                                                       FRASE DE THAYANE ALMEIDA DE QUEIROZ, PARA DEFINIR OS VALORES DA ÉTICA: “Quero, posso e devo – Porque nem tudo que eu quero eu posso. Nem tudo que posso eu devo. E nem tudo que eu devo eu quero”.                                                                                                                                    FRASE DE OSCAR WILDE, PARA DEFINIR ÉTICA E MORAL: “Ética é o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. Já o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém esta olhando chamamos de Caráter, ou Moral”.
·           EMPIRISMO: Perspectiva filosófica de acordo com a qual todo o nosso conhecimento substancial deriva da experiência e das impressões colhidas pelos cinco sentidos.
·           ETNOCENTRISMO: É uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. Cada grupo humano pensa e age com os valores de usa própria cultura. Valoriza seus costumes como sendo superiores aos dos outros grupos; concebe os outros a partir da visão do mundo elaborada pela sua cultura – se vê no centro do mundo e das coisas.

·           EPISTEMOLOGIA: f(epistem- + -o- + -logia) s. f.
[Filosofia]  Ramo da filosofia que se ocupa dos problemas que se relacionam com o conhecimento humano, reflectindo sobre a sua natureza e validade. = FILOSOFIA DO CONHECIMENTO, TEORIA DO CONHECIMENTO
·           ESTÉTICA: é o estudo filosófico da sensação, "a ciência do belo", referindo-se ao gosto individual e coletivo, ou seja, àquilo que agrada aos sentido. Como se dá a sensação do belo e da feiura? A beleza é relativa, ou todos tem a mesma sensação diante o mesmo objeto? A estética abrange  toda reflexão filosófica que tem por objeto as artes em geral ou uma arte específica. Engloba tanto o estudo dos objetos artísticos quanto os efeitos que estes provocam no observador, abrangendo os valores artísticos e a questão do gosto, que pode variar dependendo do olhar de quem aprecia.
·           ESTÉTICA:   A estética é a área da filosofia que estuda racionalmente o belo – aquilo que desperta a emoção estética por meio da contemplação – e o sentimento que ele suscita nos homens. A palavra “estética” vem do grego aisthesis, que significa conhecimento sensorial ou sensibilidade, e foi adotada pelo filósofo alemão Alexander Baumgarten (1714-1762) para nomear o estudo das obras de arte como criação da sensibilidade, tendo por finalidade o belo. Embora a expressão "estética" tenha uso recente para designar essa área filosófica, ela já era abordada sob outros nomes desde a Antiguidade. Entre os gregos usava-se frequentemente o termo “poética” (poiesis) – criação, fabricação –, que era aplicado à poesia e a outras artes. Aos poucos, a estética passou a abranger toda reflexão filosófica que tem por objeto as artes em geral ou uma arte específica. Engloba tanto o estudo dos objetos artísticos quanto os efeitos que estes provocam no observador, abrangendo os valores artísticos e a questão do gosto. Contemporaneamente, contamos com a crítica à ideia de um único valor estético (o belo) com base no qual julgamos todas as obras de arte. Cada objeto artístico
·           EXISTÊNCIA:  é a delimitação ou definição de alguém ou de alguma coisa.
·           EXPERIENCIA:  consiste na participação pessoal em uma situação capaz de elaborar algum conhecimento, fundamentados pelos cinco sentidos.
·           FÉ E RAZÃO: Fé é uma certeza que não precisa ser provada. Ter fé é um ato subjetivo, afinal ninguém acredita do mesmo modo. Razão é a capacidade intelectual para investigar, analisar, conhecer e julgar. Ela precisa ser provada pela Lógica, ou por experiência, ou por experimento.
·           FICTÍCIA:  1. Em que há ficção. 2. Simulado, imaginário, ilusório, fabuloso.
·           FILOSOFIA:  Investigação crítica de todos os saberes e ações em proveito dos seres humanos. A filosofia dúvida e questiona todos os conhecimentos e práticas para encontrar a verdade e produzir uma fundamentação teórica e universal. A filosofia no ensino médio serve para capacitar o aluno a desenvolver o raciocínio para refletir criticamente, ou seja, conseguir fazer o pensamento voltar-se sobre si mesmo, sobre as outras pessoas e sobre o mundo para apropriar-se de experiências. Assim, o aluno terá a maturidade para si reconstruir e transformar sua própria vida com liberdade de pensamento para cumprir suas funções de cidadão autônomo.
·           FILOSOFIA DE VIDA:  é o jeito de pensar de cada um. Cada pessoa tem a sua filosofia. Esse tipo de filosofia não pode ser confundida com a disciplina Filosofia.
·           FILOSOFIA DA HISTÓRIA: preocupa-se com a relação dos homens com o tempo, com os processos culturais e sociais historicamente enraizados. Como o nome diz, a Filosofia da História procura analisar filosoficamente a história, isto é, considerar seus mecanismos e desdobramentos do ponto de vista filosófico.
·           HECCEIDADE  ou Ipseidade de John Duns Scotus. Aquilo que faz de um indivíduo o que ele é, como indivíduo. Por esta teoria, valoriza a experiência, e distancia a preocupação exclusivista da filosofia com as essências universais e trancendentes.
·           HETERONOMIA: 1- Empregado. 2 – Heteronomia moral é a condição moral de viver sob regras produzidas por outros indivíduos.    
·           HIPÓTESES: É um enunciado que serve de guia para formular uma teoria que poderá ser validada ou negada por um método científico. No senso comum: apenas uma suposição.
·           HIPOTÉTICO: Relativo a hipótese, fundado em hipótese, suposto.
·           HISTÓRIA: Pesquisa e informação ou narração sobre fatos relativos ao passado da humanidade, segundo o lugar, a época, o ponto de vista escolhidos.
·           IDEOLOGIA LIBERAL:
·           IMAGINAÇÃO:  é a capacidade intelectual de criar imagens, de antever algo que pode acontecer, criar uma ficção para refletir sobre a realidade. Perguntas éticas: Podemos imaginar um mundo sem violência, sem desamor, sem desigualdade e etc? Podemos imaginar o que ainda não foi pensado?                                                                  
·           IMAGINAÇÃO AGUA E ILIMITADA: Uma imaginação com capacidade ampla e sem barreiras.
·           IMPERATIVO CATEGÓRICO:  consiste em uma ordenação, mandamento ou dever racional que é bom em si mesmo. É a ação necessária por si mesma, universal, e, como tal, é válida para todos os homens. Assim, se torna em um dever para agir conforme os princípios que se quer que sejam aplicados por todos os seres humanos. Por exemplo: temos que ser pacientes, bondosos, tolerantes e honestos.
·           IMPERATIVO HIPOTÉTICO: Consiste em uma ordenação, mandamento ou dever prático. Representa a necessidade de uma ação prática como meio de alcançar qualquer objetivo que se queira. Ao contrário do Imperativo categórico, não é uma obrigação, mas sim uma condição para chegar a um determinado fim.  Por exemplo: deve-se obedecer as leis de trânsito; devem-se seguir as recomendações médicas.       
·           INDIVÍDUO (lat. individuum: corpo indivisível) Algo ou alguém que possui características próprias que o distinguem das outras coisas e que não pode ser  dividido sem descaracterizar-se como tal.
·           INDUÇÃO: Raciocínio que parte do particular ao geral – universal. Ex: Alguns F são G. Logo, todos os F são G". Por exemplo: "Alguns corvos são pretos; logo, todos os corvos são pretos"
·           INDÚSTRIA CULTURAL: expressão criada pelos filósofos da Escola de Frankfurt para designar o processo de transformação da cultura em produção em série e em mercadoria.
·           INTELECTO: é a própria inteligência que processa e cria conhecimentos e é a faculdade humana que permite reflexão, planejamento, avaliação e conceituação.
·           INTERFERÊNCIA:
·           INTOLERÂNCIA RELIGIOSA: : Não suportar, não conseguir conviver com pessoas  de crenças diferentes.
·           IPSEIDADE: O que faz com que um ser seja ele próprio e não outro.
·           JUIZO:  é a capacidade de avaliar, escolher e atribuir valores a alguém ou a alguma coisa.
·           LIBERDADE: é condição de se autogovernar; de ir e vir; de escolher. Porém, nossa liberdade não é total. Ela tem limites e eles podem influenciar as nossas escolhas. A mais profunda liberdade é escolher o que somos e não apenas o que fazemos.
·           LIBERALISMO OU TEORIA LIBERAL: doutrina política e econômica que surge na Idade Moderna séc. XVl, criticando o absolutismo do poder real nas nações mercantilistas, mas desenvolve-se até a contemporaneidade defendendo liberdade no campo político e livre concorrência em termos de mercado. Defende a importância que atribui aos direitos, às liberdades (de pensamento, de expressão, de associação, de escolha, de livre concorrência de mercado, de religião e, mais recentemente, de preferência sexual) e à autonomia do indivíduo. Por este motivo, muitos liberais pensam que o papel do ESTADO é em larga medida o de assegurar e proteger estes direitos e liberdades.
·           LIBERTARISMO: Segundo Aristóteles: É a possibilidade do indivíduo decidir e agir conforme sua própria vontade. Ser livre é agir voluntariamente, segundo a vontade do próprio agente que esta ciente das circunstâncias particulares do ato. A escolha é a base do libertarismo. O que é escolha? È uma decisão, uma deliberação que depende do pensamento racional que analisa e investiga antes de agir. Os animais não são capazes de decidir. Ex: Passarinho morre de fome perto de uma vasilha cheira de carne. Existem certas coisas que não temos poder de decidir? Sim, por exemplo, um pneu que fura na estrada, as secas, as chuvas, e etc. elas acontecem sem a nossa ação inicial. Então, as nossas escolhas dependem daquilo que esta ao nosso alcance. Para Aristóteles, a escolha não pode visar a coisas impossíveis, e se alguém declarasse que as escolheu passaria por tolo. CONCLUSÃO: O problema dessa concepção de liberdade, é que não se é tão livre quanto pensa.  Pois a escolha depende daquilo que esta em seu alcance. A liberdade se torna impossível. Exemplo: O médico pode escolher o melhor tratamento para um paciente que não pode pagar e que o hospital não possui recursos? O professor pode escolher os melhores recursos didáticos numa escola sem biblioteca, sem laboratório, sem equipamentos tecnológicos? Eu posso escolher dar uma boa aula sem o interesse dos alunos e sem a ajuda dos responsáveis por esse aluno?
·           LIMITADA: que não pode ir além.
·           LINGUAGEM: É conjunto de signos que possibilitam a comunicação, ou seja, Expressão do pensamento pela palavra, pela escrita ou por meio de sinais. B
·           LÓGICA: O estudo da argumentação válida e inválida. Ciência do Raciocinar. A lógica tem um papel crucial na filosofia: ajuda-nos a evitar erros no pensamento filosófico.
·           MEMÓRIA: é recordar, lembrar, armazenar informações e retomar um conhecimento do passado. Para Bergson (1896), é a possibilidade de reviver o que aconteceu ou o que aprendemos. Perguntas éticas: O que não se deve esquecer jamais? Perdoar é esquecer? Como reviver dias felizes da minha vida?
·           METAFÍSICA: Pensamento que vai para alem dos cinco sentidos.  Serve para investigar, analisar, ponderar uma ação ou, mesmo,  um pensamento. É o pensamento voltando-se sobre o próprio pensamento para questionar o óbvio, ou seja, verdades evidentes e aceitáveis em qualquer comunidade do senso comum, religiosa, científica e até mesmo filosófica. O Ato filosófico parte da dúvida, não para negar, mas para encontrar a verdade alem do aparente.
·           METÁFORAS: Alegorias, sentido figurado, representar uma coisa ou uma ideia sobre a aparência de outra. Ex: Meu coração amanheceu pegando fogo.
·           MITO: É uma explicação simbólica das origens e das causas de tudo, daquilo que não é compreendido, relacionado aos deuses, deus, semi deuses e heróis. Frase: “O mito é o nada que é tudo. O mesmo sol que abre os céus. É um mito brilhante e mudo.”—Fernando Pessoa.
·           MORAL:  São regras sobre o bem e o mal, o permitido e o proibido, que ditam os valores para a ação do ser humano dentro do campo privado. Esse conjunto de regras socialmente definidos são inculcados nos indivíduos para padronizar condutas, costumes e valores. É uma ação irrefletida, pois já foi decidido o que se deve fazer.  
·           NATUREZA: em seu sentido mais amplo, é equivalente ao "mundo natural" ou "universo físico". O termo "natureza" faz referência aos fenômenos do mundo físico, e também à vida em geral. Geralmente não inclui os objetos construídos pelo homem.
·           OBJETIVIDADE: Tudo que é externo ao sujeito. Que não caracteriza a opinião do sujeito.  Antônimo de subjetividade, aquilo que é interno ao sujeito.
·           PAUTA: Conteúdo a ser seguido, ilustrado, mencionado
·           PENSAMENTO RELIGIOSO: Que não precisa de provas para acreditar. Basta ter fé. Ter fé é um ato subjetivo, afinal ninguém acredita do mesmo modo.
·           PENSAMENTO EMOCIONAL E SUBJETIVO: Fundamenta na experiência pessoal. Sua base é a priori, ou seja, surgem dos dogmas religiosos, culturas e metáforas.
·           PERCEPÇÃO: É a capacidade de identificar a relação de um objeto com o mundo para determiná-lo. É com a percepção que você sente as intenções dos outros. Se você esta agradando ou não alguém.
·           POLÍTICA: reflexão filosófica sobre a melhor forma de governar, sobre a melhor forma de conviver na cidade.
·           PRAZER:  É uma sensação de satisfação que, em geral, pode ser curta. Quando se consegue prolongar o prazer, é considerado como Felicidade para o hedonista Epicuro, que buscava o prazer sem desprazer.
·           PRECONCEITO: Em geral, são opiniões emitidas apressadamente, precipitadamente, sem a preocupação de examinar com o devido cuidado o assunto sobre o qual se está opinando a fim de conhecê-lo melhor. Sempre que fazemos isso corremos mais seriamente o risco de nos enganar em nosso julgamento e até de cometer injustiças com as pessoas. Chega de julgar somente pelas aparências. A atitude filosófica exige que sejamos investigadores em relação ao conhecimento que temos das coisas e das pessoas.                                                                                                      
·           PRIVADO: aquilo que pertence a um individuo. O que é particular.
·           PROJETO: É a antecipação, previsão, planejamento e organização de tudo o que pode acontecer e ser feito. É se lançar no futuro.
·           PÚBLICO: aquilo que pertence ao povo em geral.  
·           RACIOCÍNIO: são feitos de argumentos, que mostram ideias que defendem uma ideia central.    Ele serve para se chegar a uma conclusão lógica para verificar os dados que levam às respostas verdadeiras, falsas ou prováveis, através de mecanismos de comparação e abstração.
·           RAZÃO:  1- Capacidade humana de conhecimento intelectual, entendimento (em oposição à sensibilidade). Faculdade de raciocinar, de alcançar o conhecimento do universal. é a faculdade ou capacidade que orienta os homens e as mulheres em todos os campos da sua vida; por ela, consegue-se fazer investigação, análise e a própria consciência. 2- Capacidade humana de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso. Para Kant, é a razão prática que responde à pergunta "que devo fazer?", estabelecendo os princípios morais que regem a ação humana.
·           RAZÃO PRÁTICA: Que procede da experiência e cria normas para nós mesmos, sendo capaz de criar regras para as situações da vida que envolvam sentimentos, desejos e outras pessoas.
·           RACIONALIDADE: Que usa a razão.
·           RELIGIÃO: Religar o homem a alguma coisa ou a deus conforme sua fé.
·            REFLEXÃO:  é quando o intelecto faz uma consideração sobre ele mesmo e sobre o mundo, como consciência de si e consciência dos outros seres.
·            REFLEXÃO CRITICA:  Reflexão é analisar, pensar e observar alguém ou algo.  Critica: capacidade de julgar e comentar, com maior ou menor profundidade, qualquer produção intelectual (de natureza artística, científica, literária, etc.). Portanto, reflexão crítica é ter condições suficientes para discernir bem quais as qualidades e defeitos de algo ou alguém. Reflexão critica de si mesmo, é analisar, julgar e considerar as ações em relação à própria maneira de ser, destacando defeitos e virtudes. Não se trata apenas de refletir, mas de refletir criticamente, ou seja, posicionar-se a partir do conjunto de informações conquistados com a pesquisa. Exemplos: não julgar o livro pela capa; não julgar o fato ou objeto sem antes conhecer criteriosamente suas intenções, origem, autores, etc.

·           REFLEXO DO ESPELHO:  efeito produzido pela luz refletida sobre um corpo. Quando a luz chega ao espelho ela bate e volta, por causa do revestimento opaco que impede a luz de atravessá-lo.
·           REFLEXÃO DO INTELECTO: Analisar, observar e pensar sobre algo ou alguém mais de uma vez. Ponderar sobre os valores e as interpretações que fazemos daquilo que podemos ver e do que apenas percebemos da realidade.
·           REFLEXÃO FILOSÓFICA: É a consciência do pensamento que refleti sobre si próprio.
·           RESPONSABILIDADE: 1- Capacidade de dar resposta, ou seja, cumprir uma tarefa. 2- é a capacidade de prever e responder pelas consequências das próprias ações. “Somos livres para fazermos o que quisermos, porém, responsáveis por todas as consequências destas ações”.
·           SENSAÇÃO:  processo pelo qual recebemos informações por meio dos sentidos. Por exemplo: branco, calor, quente, salgado.
·           SENSO CIENTÍFICO:  Ao contrario do senso comum, o conhecimento científico é sistemático e metódico, ou seja, precisa ser comprovado através de experimentos e teorias comprovadas. Só é considerado conhecimento científico, ou teoria científica, quando um cientista conseguir repetir várias vezes o mesmo experimento para explicar como se obteve o mesmo resultado, principalmente das relações de causa e efeito que é passível de ser verificado, assim ele se torna em uma teoria, conhecimento lógico, racional e cientifico. Esse conhecimento surgiu da necessidade humana de explicar, compreender, produzir tecnologias, dominar e desvendar as forças da natureza racionalmente. Podemos então dizer que o Conhecimento Científico: Faz relações de causa e efeito;  É racional e objetivo; Atém-se aos fatos; Transcende aos fatos; É analítico;  Requer exatidão e clareza; É comunicável;  É verificável; Depende de investigação metódica; Busca e aplica leis;  É explicativo; Pode fazer predições; É aberto; É útil. (GALLIANO, 1979, p. 24-30). Exemplo: Descobrir uma vacina que evite uma doença; descobrir como se dá a respiração dos batráquios (do grego bátrakhos, -ou, rã) (anfíbios)
·           SENSO COMUM: É um tipo de conhecimento advindo dos familiares e da comunidade em que se vive, são crenças e opiniões baseadas numa experiência individual obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, é um  conhecimento adquirido através de ações não planejadas, ou melhor, sabe-se  que certas coisas acontecem de certa maneira, mas não é capaz de dizer porquê.  Por ser um conjunto de concepções fragmentadas, muitas vezes incoerentes, condiciona a aceitação mecânica e passiva de valores não-questionados. Com frequência se torna fonte de preconceitos, quando desconsidera opiniões divergentes. O senso comum “surge como consequência da necessidade de resolver problemas imediatos, que aparecem na vida prática e decorrem do contato direto com fatos e fenômenos que vão acontecendo no dia-a-dia, percebidos principalmente por meio da percepção sensorial.”  Köche (1999, p. 29). Exemplo: Ditados populares “melhor um passarinho na mão do que dois voando” ; Medicina popular “gel da babosa para aliviar e cicatrizar queimaduras”.
·           SENSO CRÍTICO: Senso crítico é a capacidade que um indivíduo tem de criar sua própria opinião, independente do senso comum. A palavra crítica, de origem grega, significa enquete, pergunta. É preciso perguntar sempre. Perguntar a si mesmo se o que temos ao nosso dispor é realmente bom para nós, se é possível melhorar, se é verdade. Nunca devemos aceitar as coisas sem questionar, pois questionar é pensar.
·            
·           METAFÍSICA: O pensamento metafísico investiga aquilo que está alem dos sentidos, ou seja, que não depende dos cinco sentidos para conhecer. Ex: Liberdade, o mal, o bem, o nada e etc.
·           SENSO FILOSÓFICO: D É fruto do raciocínio e da reflexão humana, baseiam-se na experiência e não precisa de experimento científico para confirmá-lo ou negá-lo. O conhecimento filosófico não se prende aos sentidos para ser construído. Ele utiliza o pensamento metafísico, alem dos sentidos, para investigar, analisar, ponderar uma ação ou um pensamento. É o pensamento voltando-se sobre o próprio pensamento para questionar o óbvio, ou seja, verdades evidentes e aceitáveis em qualquer comunidade do senso comum, religiosa, científica e até mesmo filosófica. O Ato filosófico parte da dúvida, não para negar, mas para encontrar a verdade alem do aparente. Afirmam Lakatos e Marconi (2001, p.78), que “ o conhecimento filosófico é caracterizado pelo esforço da razão pura para questionar os problemas humanos e poder discernir entre o certo e o errado, unicamente recorrendo  às luzes da própria razão humana”. Filosofia é uma investigação racional dedutiva (que parte do geral para o particular) para questionar, refletir e julgar um comportamento, um fenômeno da natureza ou humano, um conceito e pensamentos advindos de qualquer área do saber. Ela propõe oferecer um tipo de conhecimento que busca, com todo o rigor, a origem dos problemas, relacionando-os a outros aspectos da vida humana, numa abordagem globalizante.
·           SENSO RELIGIOSO:  Conhecimentos que se apoiam em dogmas sagrados, ou seja, verdades divinas que não aceitam dúvidas, elas são consideradas infalíveis e indiscutíveis, pois são revelações sobrenaturais. O conhecimento religioso construir o mito, verdades narradas para explicar a natureza e a realidade através das forças divinas, ele proporciona um conhecimento que é mágico porque ainda vem permeado pelo desejo de atrair o bem e afastar o mal, dando segurança e conforto ao homem. O conhecimento religioso nasceu com a tentativa de explicar a morte e as forças da natureza. Exemplo:  Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc..
·           SISTEMATICAMENTE: que é organizado através de um método.
·           SUBJETIVIDADE: Consideração do sujeito como polo das ações e do conhecimento. Aquilo que é exclusivamente do sujeito ou nele existente. A subjetividade é o mundo interno de todo e qualquer ser humano com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo). Este mundo interno é composto por emoções, sentimentos e pensamentos, suas opiniões, suas ideias, sua forma de perceber as coisas e etc. Antônimo de objetividade, aquilo que é externo ao sujeito.
·           SUPOSIÇÃO: Acreditar ou dar valor a algo somente pelo pensamento.
·           TEÍSMO: Crença em qualquer divindade.
·           TERMO CIENTÍFICO: Vocabulário científico. Ex: Influenza H1N1 = Gripe Suína.
·           TESE: É um enunciado que serve de guia para formular uma teoria que poderá ser validada ou negada por um método científico. No senso comum: apenas uma suposição.
·           TOLERÂNCIA: é ter boa disposição para aceitar, suportar o que é diferente. é a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar outra pessoa ou grupo social, que tem uma atitude diferente. Ex: qualquer elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.                                                                              Das intolerâncias, a mais repugnante é a religiosa, pois divide o que Deus uniu. Quem somos nós para, em nome de Deus, decretar se esses são os eleitos e, aqueles, os condenados?
·           UTILITARISMO: corrente do pensamento ético, político e econômico dos séculos XVIII e XIX na Inglaterra. Os utilitaristas preocupam-se ampliar o bem-estar e a felicidade de todos os homens. Para eles as ciências não devem buscar a verdade mas o que promove o bem estar.
·           VÍCIO: 1- No sentido moral, ele se opõe a virtude, o indivíduo deixa de fazer o bem para si e para os outros, infringindo princípios ligados ao que é correto socialmente. Vício por deficiência e por excesso é um mau uso da virtude.  Ex: Mentir; roubar; tomar emprestado e não devolver. 2- O vício pode ser entendido também, como uma conduta prejudicial a natureza. Ex: Vícios de drogas e de bebidas alcoólicas.  .          

·           VIRTUDE: Em um sentido ético, a virtude é uma qualidade positiva do indivíduo que faz com que este aja de forma a fazer o bem para si e para os outros. Platão considerava a virtude como inata, como uma qualidade que o indivíduo traz consigo desde o nascimento, e que, portanto, não pode ser ensinada . Contrariamente a Platão, Aristóteles considerava que a virtude podia ser adquirida, sendo na realidade resultado de um hábito: "A virtude é uma disposição adquirida voluntariamente, consistindo, em relação a nós, em uma medida, definida pela razão conforme a conduta de um homem que age refletidamente. Ela consiste na medida justa entre dois extremos, um pelo excesso, outro pela falta" (Ética a Nicômano, 6). Oposto a vício.