5º Tema: VÍCIOS E
VIRTUDES UM BOM E UM MAU USO DA VIRTUDE. Prof. Nédi Silva – FILOSOFIA - 2º
ano. Situação de Aprendizagem 2 Cad. do Aluno Vol. 1.
1) O pensamento ético exige muitas
reflexões, não pode estar baseado na interpretação pessoal “achismo”. Por quê? 2) Explique com suas palavras, o que é o Bem, o Mal e a Felicidade para os
filósofos: Sócrates – Aristóteles – Epicuro. 3) Saber ou fazer? O que era mais
importante para Sócrates? Explique. 4)
Defina o que é sabedoria para Sócrates.
5) Para Sócrates, a
sabedoria vem de dentro para fora, ou de fora para dentro? Qual a função da
sabedoria? 6) Sócrates dizia: “Conhece a ti
mesmo”. Para me conhecer, eu preciso conhecer o outro em primeiro lugar.
Por quê?
7) Para fazer o bem é
necessário conhecer qual parte do ser humano, segundo Sócrates? Por quê?
8) “Partiu para a ignorância”,
daria na mesma dizer....: 9) Qual a felicidade (finalidade de existir) da Planta, do Animal e do
Ser humano, segundo Aristóteles? 10) Explique a
três divisões da alma, segundo Aristóteles. Qual é a parte superior que deve
governar as outras? Por
quê?
11) Qual o segredo de Aristóteles para ser Feliz? Por quê? 12) O que é a
virtude e o que é o vício, segundo Aristóteles? 13) Reflita sobre as frases sobre os hábitos.
Escreva qual a que você mais gostou, depois a explique com suas palavras. 14)
ATIVIDADES NO CAD. ALUNO PÁGS. 23-24
.....................................................................................................................................
Breve
Explicação: O pensamento ético exige muitas
reflexões antes de decidir sobre o que fazer em determinada situação, não pode
estar baseada apenas na interpretação pessoal: “Eu acho que é bom e pronto”. Os
jovens ricos, citados na página 16 do cad. do aluno, que espancaram uma
empregada talvez achassem que estavam fazendo uma coisa correta. Para definir o
que é o bem e o mal, o correto e o incorreto, os filósofo desenvolveram e definiram o que
seria ético ou antiético, ou seja, a melhor ação na cidade, a partir da razão lógica... Muitas
reflexões.
Citaremos três exemplos:
FILÓSOFO
|
O
QUE É O BEM?
|
O
QUE É O MAL?
|
O
QUE É FELICIDADE?
|
SÓCRATES
|
CONHECIMENTO
|
Ignorância
|
DESENVOLVER A VIRTUDE PARA PRATICAR O
BEM
|
ARISTÓTELES
|
FELICIDADE
|
VÍCIO – AÇÃO MÁ (DESEQUILIBRADA):
excesso e falta da virtude.
|
O FIM DESEJADO QUE PARA NÓS É
DESENVOLVER A RACIONALIDADE
|
EPICURO
|
PRAZERES DURADOUROS
|
DOR (DESPRAZER)
|
AUSÊNCIA DE DOR NO CORPO E DE
PERTUBAÇÃO NA ALMA (ATARAXIA).
|
PENSAMENTO DE SÓCRATES: “A sabedoria tem haver com humildade
intelectual e não com a quantidade de saber. Sócrates era considerado o mais
sábio de Atenas, porque pelo menos sabia que nada sabia. Por isso, ele buscava
a sabedoria, isso é humildade intelectual. O importante para a sabedoria é o
que você faz, não é o que você sabe. O que há de comum entre todas as virtudes
é a sabedoria, que, segundo Sócrates, é o poder da alma sobre o corpo, a
temperança ou o domínio de si mesmo. A filosofia vem de dentro para fora e sua
função é despertar o conhecimento, ou seja, o Autoconhecimento, pois a verdade
está dentro de cada um. Para conhecer a si mesmo é preciso conhecer o outro. A
alma do outro é como se fosse o espelho da nossa própria alma.” Para Sócrates o
melhor no ser humano é sua alma inteligente e que fazer o bem é conhecer essa
alma inteligente. Sócrates considera que o conhecimento é fundamental para
podermos escolher e agir e que uma ação ou uma escolha malfeita revela falta de
conhecimento ou ignorância. Quando alguém, numa situação de conflito, “partiu para a ignorância”, não daria na
mesma dizer que a inteligência da pessoa não foi suficiente para resolver seus
problemas?
PENSAMENTO
DE ARISTÓTELES: Todo ser tem uma finalidade de existir. Para Aristóteles o ser humano é definido pela sua
alma inteligente, e a finalidade dessa alma inteligente é buscar a felicidade.
Ex: A felicidade da planta é buscar a luz do sol e a água. A felicidade de um
animal é não sentir fome, sede, procriar e viver livre. A felicidade do ser
humano é equilibrar a sua alma, através da inteligência, para ter uma boa ação
prática ao lado de outros seres humanos.
A alma do ser humano
esta dividida em três partes:
VEGETATIVA
|
SENSITIVA
|
INTELECTIVA
|
Comer
– Dormir - Reproduzir
|
Sentimentos
– desejos – prazeres – fantasias- movimento
|
Pensar
– raciocinar - Conhecer
|
Se a alma tem três partes, então o homem tem que ser feliz nelas três,
pois ninguém é feliz pela metade. Cabe à alma
intelectiva buscar o equilíbrio para evitar o exagero em qualquer uma das
funções da alma. Daí a importância do raciocinar e do conhecer. O SEGREDO DE ARISTÓTELES PARA SER FELIZ: é
praticar a virtude (Areté), que significa hábito que torna o homem bom,
para fazer o bem para si e para os outros. Ou seja, temos que treinar as
virtudes para disciplinar nossos hábitos para nos tornarmos bons. Virtude são as atitudes que levam a
felicidade. A NOSSA FELICIDADE DEPENDE MUITO DA NOSSA RELAÇÃO COM AS OUTRAS
PESSOAS. O hábito que produz a virtude tem que ser treinado
cotidianamente. Quando não temos bons
hábitos, o vício, ou seja, mau hábito, imoralidade, falta de equilíbrio vai nos
dominar e destruir nossas vidas e a harmonia social – relação com as outras
pessoas.
Frases para refletir sobre os hábitos:
“Os hábitos são construídos pelos pensamentos e pelas
convivências”.
"Plante um pensamento, colha uma ação... Plante uma
ação, colha um hábito... Plante um hábito, colha um caráter... Plante um
caráter, colha um destino."
“Somente um hábito pode vencer outro hábito”.
“É mais fácil vencer um mau hábito hoje do que amanhã”.
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9º Tema: INTRODUÇÃO A
TEORIA DO INDIVÍDUO, SEGUNDO JOHN LOCKE.
Prof. Nédi
Silva – Filosofia - 2º ano. Vol. 1.
Contextualizar – ouvir – dialogar – refletir e responder: 1)
Responder as questões, segundo sua opinião, a e b na PÁGINA 45 e as páginas
47-48.
*
LEIA O TEXTO DESTA FOLHA (BREVE EXPLICAÇÃO) ANTES DE RESPONDER as questões
2-7.
2) O
que é estado de natureza e estado civil? Antes de responder, pense sobre a
ideia que temos sobre os homens da caverna que eram Violentos e brutos –
Preocupados apenas em satisfazer, imediatamente, seus próprios desejos.
3) Quais os motivos que fizeram os homens sair do estado de natureza para
o estado civil, segundo Locke? 4)
O que é o estado de guerra, para
Locke?
5) O que faz
uma pessoa ter direito sobre uma propriedade de terra, segundo Locke?
6) Por que os governos (presidentes, reis e etc.) são criados pelos
homens?
7) O que
se deve fazer se estes governos forem injustos, segundo Locke? A ideia deste
filósofo é válida para os dias atuais? Explique.
* LEIA UM TRECHO INICIAL DA PÁGINA 49 E RESPONDA NUMA FOLHA DE SEU
CADERNO AS QUESTÕES: 8 e 9.
8)
O que é um Direito Natural e um Direito Positivo?
9) Cada pessoa traz consigo seus próprios desejos e necessidades. Como
organizar em sociedade todos os desejos e necessidades individuais, segundo
Locke? Você concorda com ele? Explique.
10) Assinale as
ideias de John Locke pág. 56.
11)EM GRUPO, FAÇA O DESAFIO, NO CAD. DO ALUNO, AS ATIVIDADES 1 e 2 PÁGINAS 49-51. ........................................................................................................................................
Breve Explicação: O estado de natureza, antes do estado civil, serve
para refletir sobre os motivos que levaram os homens a se organizar e viver em
sociedade. Para JOHN LOCKE (1632-1704,
Reino Unido), entender o poder político é necessário refletir sobre as
motivações que teriam levado os homens a sair do estado de natureza para passar
a viver em sociedade com a organização de governos e leis para regular suas
relações. Segundo Locke, no estado de natureza os homens eram livres e, dessa
forma, não dependiam de outros homens para conduzir a própria vida.
Todos eram iguais, pois nenhum possuía nada a
mais que outro, pois todos recebiam as mesmas vantagens e capacidades dadas
pela natureza. Mas, como uns se
esforçava mais que outros, ou seja, quando um homem, através do trabalho,
cuidava da terra para plantar, colher e criar animais, assim, a partir daí, ele
transformava-a em sua propriedade.
O
direito sobre esse pedaço de terra surge através do seu próprio esforço,
cuidado e criação, excluindo o direito comum que todos tinham sobre ela. No estado de natureza, para Locke, os homens
vivem em situação de paz, até o momento em que um homem procura submeter outro
à sua vontade e retirar as posses que não lhes pertencem para desfrutar daquilo
que não é seu, instala-se o estado de guerra que só pode ser amenizado e/ou
evitado com a adesão (aceitação, aprovação) de todos os homens a um contrato
social.
Dessa forma,
os governos são criados pelos homens para que a vida e a liberdade sejam
garantidas, este é o estado civil: Transferir seus direitos e posses a um só
homem que tenha o poder de julgar e condenar aqueles que infringem as leis e a
ordem social para manter e garantir a paz e o direito a posses que cada um
conquistou. Contudo, se os governos falham nessa missão, os homens (sociedade),
segundo Locke, podem se revoltar.
Na qualidade de livres por natureza,
podem contestar e reclamar, ir contra a um governo injusto, porque não são
obrigados a acatar as suas decisões que prejudiquem a harmonia civil.
O
mais importante é ficar claro que, na filosofia de John Locke, o indivíduo tem
uma valorização como agente histórico e jurídico. Por isso, toda ação depende
necessariamente do indivíduo. O tipo de governo que ele deixa existir, o tipo
de relações sociais sob as quais viverá e o conhecimento que deverá produzir;
enfim, sua felicidade ou tristeza não competem mais ao rei ou ao senhor feudal,
mas somente ao indivíduo.
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10º Tema: UTILITARISMO,
SEGUNDO BENTHAM E STUART MIL.
Prof. Nédi Silva – Filosofia Vol.1 - 2º ano.
Contextualizar – ouvir – dialogar – refletir e responder:
1) A liberdade tem limites ou você é livre para fazer o que
quiser? Explique.
2) Locke
afirmava que a liberdade do homem é um direito natural. Mas para os utilitaristas
o homem só é livre quando se desenvolve intelectualmente. Por que Bentham não
concorda com o direito natural de Locke?
3) Qual a única garantia de compromisso entre os homens? Os homens
deveriam apelar ao direito natural de Locke?
4) O que é hedonismo?
5)
Qual a relação de prazer com a utilidade?
6) Como a felicidade é construída, segundo Stuart Mill?
7) Explique esta frase de
Stuart Mil: “ é preferível ser um Sócrates insatisfeito a um tolo satisfeito”. 8)
Atividades Cad. do Aluno PÁGINAS 54-55.
9)Pesquisar e redigir texto, segundo Ativ. PÁGINA 56. .......................................................................................................................................
Breve
Explicação: Neste momento,
trataremos do indivíduo concebido pelo utilitarismo, que se diferencia do
indivíduo pensado por Locke. Para o utilitarismo, o homem é um ser que só é
livre quando se desenvolve intelectualmente para fazer escolhas morais,
diferentemente dos preceitos de Locke, que afirmava a liberdade do homem com
base na natureza. Bentham (1748-1832,
Inglês) não via coerência entre a teoria empirista de Locke e a doutrina do
direito natural, pois, por não se tratar de um dado histórico, mostra-se
insatisfatória. A existência de tal contrato, fundado por meio de uma
reconstituição hipotética (incerto) e não tendo validade histórica, não poderia
dar fundamento ao direito natural.
Bentham considerava
ainda que, mesmo que o direito natural, reconhecido pelo contrato, tivesse
fundamento histórico, não há qualquer garantia de que os homens agiriam segundo
o direito natural e segundo o contrato que o reconhece. Segundo Bentham, a única garantia de compromisso entre homens ou
que um contrato social poderia ter é de
apresentar as vantagens da vida em sociedade. Essa perspectiva leva ao
entendimento de que a obediência às leis passa pela satisfação que pode ser
proporcionada por ela. Assim, Bentham acreditava que, em vez de apelarem
ao direito natural e à ficção que
promove a sua existência, os homens deveriam apelar para a utilidade de uma ação ou de uma norma. Para o
utilitarismo, o homem é um ser que necessita vivenciar seus desejos e, com
isso, vivenciar o prazer, o fim último de todos os seres vivos. Ele é um ser
passional, não apenas racional ou natural. Para ajudar o homem, os
utilitaristas pensaram em criar uma ciência moral tão exata quanto a
Matemática, até mesmo para dar conta de um de seus problemas fundamentais, qual
seja: Como alcançar o prazer, sem produzir dor? De fato, quando se considera o
prazer como finalidade ética, temos aquilo que se chama hedonismo. No entanto,
o hedonismo utilitarista está fundamentalmente preocupado com a vida em
sociedade. Portanto, a noção de prazer e dor deve ser compartilhada, surgindo
dessa partilha a verdadeira moral.
Bentham propõe um hedonismo quantitativo, ou seja, o prazer
é algo que tem uma quantidade que pode medir meramente em termos de duração e
intensidade. Para mensurar a diferença entre o prazer e a dor, Bentham sugeriu
um cálculo utilitário: Consiste em fazer um balanço do prazer e da dor, medidos
em termos de intensidade, duração, certeza, proximidade, fecundidade e pureza
para cada pessoa envolvida, somando em seguida os resultados de modo a obter um
balanço final.
John Stuart Mill,
defensor da causa da liberdade, teve como mestre Jeremy Bentham, ou seja, sua
defesa da liberdade passava pelos princípios utilitaristas. Contudo, a sua
adesão ao utilitarismo não agregava todos os princípios pronunciados por seu
mestre. Para Mill, mais importante do que calcular quanto de felicidade é
necessária para afastar-se da dor é saber como a felicidade é construída. Para
ele existem dois tipos de prazeres: Prazeres inferiores: Ligados às
necessidades físicas, de ordem sensorial, como beber, comer e sexo. Prazeres
superiores; Ligados à ordem intelectual, estética e social. São mais duradouros
e seguros. Eles são superiores porque são os prazeres do pensamento, do
sentimento e os prazeres do pensamento, do sentimento e da imaginação; tais
prazeres resultam da experiência de apreciar a beleza, a verdade, o amor, a
liberdade, o conhecimento, a criação artística. Qualquer prazer destes terá mais
valor e fará as pessoas mais felizes do que a maior quantidade imaginável de
prazeres inferiores.
O Princípio Geral do
Utilitarismo, denominado Princípio de Utilidade pode ser expresso da seguinte
maneira: Uma ação é moralmente correta quando produz (maximiza) o maior bem
(felicidade – prazer) para o maior número e/ou produz o menor mal (infelicidade
– dor) para o menor número. É a qualidade do prazer que é relevante e decisiva
para Mill. Por isso sua afirmação de que “É preferível ser um Sócrates insatisfeito
a um tolo satisfeito".Sócrates insatisfeito a um tolo satisfeito".
Sócrates é capaz de prazeres elevados e prazeres inferiores e escolheu os
primeiros; o tolo só é capaz de prazeres inferiores e está limitado a uma vida
sem qualidade.
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11º Tema: TORNAR-SE INDIVÍDUO, SEGUNDO PAUL
RICOEUR
(1913-2005. Foi um dos
grandes filósofos e pensadores franceses do período que se seguiu à Segunda
Guerra Mundial).
Prof. Nédi Silva – Filosofia - 2º ano. Vol. 1. Páginas 58-61
* LEIA O TEXTO DAS PÁGINAS 58-60 E RESPONDA EM SEU CADERNO “NORMAL”
AS SEGUINTES QUESTÕES, CONFORME O TEXTO.
1) Como você se tornou quem você é (um ser
individual perante sua espécie)? 2)
Quais são as duas dimensões do indivíduo?
3) Etimologicamente, a palavra
indivíduo vem do latim (individuus = indivisível) ou seja, aquele que é único -
que tem suas próprias características. Como nos
individualizamos, se todos nós somos parte da espécie humana, segundo o
filósofo Ricoeur? Você concorda com ele? Justifique
4)Para Ricoeur através da linguagem individualizamos tudo e todos de
três formas, a saber:
A) DESCRIÇÕES DEFINITIVAS. B) NOMES PRÓPRIOS.
C) INDICADORES. COM SUAS PALAVRAS, RESUMIDAMENTE, EXPLIQUE E
CITE UM EXEMPLO PARA CADA UMA DELAS.
5)
Num diálogo, exige o envolvimento daquele que fala e do que ouve. Quando
falamos, não apenas dizemos as coisas como são, mas criamos outras. Por quê?
Explique segundo o seu entendimento sobre o texto.
6) O que é IPSEIDADE? Quais são os seus benefícios?
7) Qual o maior problema que a ipseidade – narrar o que somos e quem é
quem - pode acarretar na sociedade? Por exemplo: Racismo na 2ª Guerra Mundial. 9)Lembre-se do espaço, tempo,
o que somos e quem somos para explicar essa frase: “ Nós somos a nossa história contada e somos
leitores de nós mesmos”.
10) Para Ricoeur,
nossas palavras e compreensão do mundo esta recheadas das mais diversas
ideologias. O que é uma ideologia? Pesquise, explique e cite exemplo. 11)
Para Ricoeur é errado pensar que cada indivíduo tem o poder ético (ideologia
individualista), independentemente dos outros, de moldar, de melhorar a
sociedade. Por quê?
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12º Tema: TORNAR-SE INDIVÍDUO, SEGUNDO FOUCAULT
(Filósofo francês - 1926 a 1984).
Prof. Nédi Silva – Filosofia - 2º ano. Vol. 1 - Páginas 64-72
PARA FOUCAULT,
O SUJEITO MODERNO FOI INVENTADO. Não somos frutos somente de teorias,
mas, muito mais de práticas sociais adquiridas culturalmente e ligadas as
palavras ditadas pelas instituições modernas, a partir do século XVlll.
Ex: Através da linguagem se
disciplina o ato sexual: Como fazer? Com quem fazer?
O que não se deve fazer?
Quais são os atos sexuais imorais?
As Instituições, como as
prisões, os hospitais, os quartéis, as fábricas e as escolas, criaram formas
para controlar o indivíduo, VIGIAR E PUNIR, a saber: 1º Muros, Cercas e
etc. 2º Separar cada grupo por setores,
visando uma hierarquia “o ideal da fila”, ex: cada tipo de prisioneiro em cela diferente, cada
aluno em sua sala e carteira conforme a idade e rendimento. 3º Colocá-los em lugares estratégicos, que
permita vigiá-los para
evitar comunicações indevidas e rebeliões. 4º Pelo Tempo: Marcando
horário: para o início e fim de todas as tarefas. Para
manter o ritmo. Para adaptar as pernas e gestos, a fim de cumprir as
tarefas. 5º Pela subordinação à disciplina: Treinar a pessoa a exaustão até que ela execute bem a
tarefa.
* LEIA O TEXTO DAS PÁGINAS
64 e 66 E RESPONDA EM SEU CADERNO “NORMAL” AS SEGUINTES QUESTÕES, CONFORME O
TEXTO.
1)
O que é poder? Como se exerce o poder para controlar o outro?
2) Em que período e século a Medicina e as Ciências Sociais
analisaram o corpo de uma forma mais profunda para entender como ele funciona e
discipliná-lo? Qual era o principal
objetivo deles? Cite um exemplo.
3) Escreva e Complete a frase: O que se faz com o corpo se faz com
a................
4) Pesquise: O que é subjetividade?
5) Por
meio do que a modernidade, baseada no corpo, aprendeu a moldar as pessoas? 6)
FAÇA AS ATIVIDADES PÁGINA 65 NO CAD. DO ALUNO.
7) Quais são as
Quatro formas de controlar um indivíduo pelo tempo? Tente citar um exemplo de
cada uma que não esteja no texto. Página
66.
8) Leia o controle das gêneses para saber as
maneiras de subordinar o corpo do indivíduo à disciplina. Cite exemplos
pessoais, pode ser qualquer área da sua vida, para cada maneira. 9)
FAÇA AS ATIVIDADES DAS PÁGINAS 67-72 NO CAD. DO ALUNO.
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13º Tema: CONDUTAS MASSIFICADAS, SEGUNDO MAX
STIRNER.
Prof. Nédi Silva – Filosofia - 2º ano. Vol. 1 - Páginas 73-75
1) Você é
uma pessoa egoísta? Por quê?
2)Você acha, que devemos assumir o nosso egoísmo ou lutar contra ele?
Por quê?
3 ) Leia o texto da página 74
e responda: Para Stirner, o homem, na tentativa de dominar a natureza, se
tornou escravo de quem? De que forças? Explique como elas o dominam.
4)
Realizar Atividades no cad. do aluno páginas 74-75.
TEXTO COMPLEMENTAR DE
MAX STIRNER ( Alemão, 1806- 1856): Frases de Marx Stiner -
“O homem é um ser
egoísta, cada um deve assumir o seu egoísmo, para tornar-se dono de si mesmo”
“Quando alguém tenta se libertar do egoísmo servindo a Deus ou a sociedade, na
verdade acabam servindo aos Líderes religiosos e aos políticos”
“ Deus é apenas uma ideia para o
indivíduo, independente de existir ou não, assim também como Sociedade, nação e
honestidade” “Portanto, as ideias de
Deus e de nação são afastamentos parciais de nós
mesmos. Quando acreditamos que somos seres espirituais, feitos por e para as
ideias, achamos que devemos segui-las. Desse modo, pensamos egoisticamente: vou
servir a Deus, porque lucrarei com isso indo para o céu, ou vou servir à
sociedade, porque terei prestígio e serei considerado bom. No entanto, se chegássemos
à conclusão de que somos corpo, então serviríamos a nós
mesmos em totalidade”
“Quando as pessoas procuram trabalhar, cada vez
mais e melhor, para servir à honestidade, na verdade estão servindo aos
Patrões”
“Somos um poço de desejos, então deveríamos servir a nós mesmos em totalidade e não aos
desejos egoístas de outras vozes escondidas nas ideias de Deus, patriotismo,
caridade, mansidão e etc”.
“A Sociedade seria bem melhor se cada um
assumisse seu egoísmo fazendo o bem aos outros por interesse (eu faço você
feliz para você me fazer feliz) assim, não haveria lutas e nem intrigas, pois
cada um seria tão diferente do outro, a ponto de não poderem sequer discordar,
cada um buscaria os seus próprios desejos, que são diferentes e não desejos
iguais”. A disputa só se dá por que todos querem as mesmas coisas. O problema
das intrigas e das lutas é que nós nos imaginamos parecidos com os outros e
agimos por egoísmo disfarçado, adormecido. Julgamos, ainda, os outros como
falsos, quando nós também
somos. Por isso, nem realizamos nossos desejos, nem alcançamos nossos ideais. Temos
que assumir o nosso egoísmo e não os desejos de outros egoístas que estão
camuflados nas ideias de fé, amor, paz, caridade e patriotismo.
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14º Tema: INDÚSTRIA CULTURAL –
Filósofos
Alemães: ADORNO (1903-1969) e HORKHEIMER (1895 – 1973).
Prof. Nédi Silva – Filosofia - 2º ano. Vol. 1 - Páginas 75 - 78
1)
Somos copias de alguém? Você é copia de quem? Explique.
2)
O que é pseudoindividualidade? Cite exemplo.
3) O que é individualidade ou ipseidade?
4) O que é Razão
Instrumental?
5) O que é Indústria Cultural ou Cultura de Massa?
6)Qual a invenção
que impedi as pessoas de serem indivíduos?
7) Como falsificar uma individualidade?
8) Em
resumo, qual a intenção da cultura de massa?
9) Mas onde se
encontra a cultura de massa?
10) O que
acontece ao trocar o pensar pelo sentir? Por quê?
11)
O que acontece ao perceber que o produto não trouxe o prazer tão desejado?
12) ATIVIDADE NO CAD.
ALUNO PÁGINAS 76-78.
A SOCIEDADE TOTALITÁRIA, BASEADA NA RAZÃO INSTRUMENTAL ( quando
o sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar
a Natureza e os seres humanos), impõe a todos os seus membros um padrão, uma
dinâmica, uma medida, que visa unicamente à produção e ao lucro, explorando os
recursos naturais e a mão de obra. Por isso, diante das forças econômicas, os
indivíduos acabariam reduzidos a uma massa de pessoas que não percebem o mal
que estão fazendo contra elas, pois todos acabam convivendo com o sistema. Para
que esse sistema histórico-social possa continuar
intacto, isto é, fortalecido, inventou-se uma maneira muito poderosa de fazer
que as pessoas não usem sua razão crítica para criar sua individualidade,
tornando- se verdadeiras cópias de outras pessoas igualmente artificiais. Assim, a razão
instrumental acabou gerando a cultura de massa, que é a industrialização e
produção em série de mercadorias culturais, que produzem, por sua vez,
individualidades falsas ou pseudoindividualidades: TODOS FICAM IGUAIS.
Como falsificar uma individualidade? Com a cultura de massa
ou indústria cultural (processo de transformação da cultura em produção em
série e em mercadoria), que submetem a arte e as manifestações culturais às leis de mercado. A beleza que fazia que o
homem compreendesse a profundidade de sua existência há dois séculos revelou-se
de pouco valor e superficial, deixando de existir com a
moda que muda constantemente. Em resumo, o mais importante para a indústria
cultural, não é construir a si mesmo, mas copiar quem está na propaganda, o
personagem do cinema, da novela ou a mais recente atração do mundo “pop”. Mas
onde se encontra a cultura de massa? No rádio e na televisão, nos jornais e revistas,
no cinema, nos shows e na propaganda, em geral, isto é, nos meios de
comunicação de massa.
Qual é a estratégia dessas
empresas? Convencer as pessoas de que elas são livres para escolher o que é
melhor, mas insistindo que o melhor é sempre o próprio
produto que ela oferece. Além disso, tentam transformar tudo em entretenimento,
por exemplo: A maioria das músicas dos grupos e cantores não são escritas por
eles mesmos, são compradas. E pior, as melhores músicas que se tocam no rádio ou
são apresentada nos programas de televisão foram pagas para que estas fossem
consideradas as melhores. Com a repetição na mídia a maioria acaba curtindo.
Nos shows, a eletrônica, os dançarinos e a iluminação ajudam a disfarçar os
defeitos das vozes dos cantores. O gelo-seco produz
uma emoção que a canção não é capaz de criar.
O
volume alto do som empurra todo mundo para o balanço de músicas sem sentido e, muitas vezes, malfeitas, mas se trata do
cantor ou cantora que todos escutam. Vários jornais denunciam até que alguém
pague para não denunciar mais. Mas, não são os jornais que afirmam ter
compromisso com a verdade? Vários artistas, na maioria das vezes, se apresentam seminus e
vivem uma história pronta, com começo, meio e final feliz, como se a vida fosse
assim. A foto de capa da revista é
escolhida entre centenas e é produzida no Photoshop.
Dessa maneira, ao
trocar o pensar pelo sentir, os indivíduos passam a serem fantoches nas mãos
dos industriais. Renunciando à
construção de si, funcionam como cópias de
máscaras, vendo-se apenas montagens, não realidades.
Com isso, assumem como seus os
desejos criados pela propaganda: compre isto para ser assim; seja interessante
sendo assim ou – mais sinceramente – você é aquilo que você pode pagar - E se
você não se adapta ao modelo, não serve etc.
No entanto, as pessoas acabam sofrendo por não ter as falsas
maravilhas que veem nos meios de comunicação ou por ser diferentes do modelo de
homem ou mulher anunciado pela propaganda. E isso também inclui de modo
decisivo a criança, fazendo que a sensação de sofrimento e frustração comece na
infância, com os brinquedos caros que não pode comprar, terminando na velhice
esquecida, pois é da juventude que a televisão gosta e ensina os
telespectadores a gostar.
Quase
todas as mercadorias que estão à venda – música,
dança, imagens, cheiros, sabores, roupas – trazem consigo a ideia de um estilo,
que deve ser comprado ou imitado.
Com a indústria
cultural, além das artes, a religião e o esporte também viraram produtos.
As pessoas deixam de praticar a religião e o
esporte para assistir a eles pela televisão. Para encontrar o sagrado, não é
mais necessário estar com os demais fiéis e fazer
orações com eles, basta ligar a televisão ou o
rádio no horário marcado e será possível ter o sagrado em domicílio. Com o
esporte, é mais fácil comer pipoca na frente da TV do que ir ao estádio ou
jogar aquela “pelada” com os amigos. Como se vê, todas as emoções estão à venda, mas duram pouco, de modo que voltemos
rapidamente a comprar outras.
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15º Tema: ALIENAÇÃO MORAL –
Filósofos
Franceses: EMMANUEL
LÉVINAS (1906 - 1995) e JEAN SARTRE (1905-1980).
Prof. Nédi Silva – Filosofia - 2º ano. Vol. 1 - Páginas 79-86
1) Reflexão Ética: Como agem as
pessoas, de modo geral, e como elas deveriam agir? RESPONDER NA P. 80-81.
LER TEXTO DAS PP. 81-82.
RESPONDER AS QUESTÕES. 2-6.
2) Somos frutos do mundo que nos cerca? Por quê?
3)
Uma boa convivência com o outro, depende exclusivamente, de quê? Por quê?
4)
Qual a diferença em Dizer estas palavras a alguém: a) Bom dia! b) Belo dia!
c) Desejo-te um bom
dia!
5) Por que a troca de sentidos (conhecimentos,
experiências, interpretações de mundo) com pessoas diferentes, é o que nos faz
ser humanos de fato?
6) Para Lévinas, devemos viver para o outro,
pois é a melhor maneira de viver para si mesmo. Quando valorizamos as
diferenças, estamos aprendendo e melhorando a nós mesmo, estaremos acrescentando
outras qualidades que não tínhamos; isto é para ele, reconhecer o rosto do outro.
Por isso, o eu é totalmente responsável pela vida do outro. Pensando no outro
estou pensando em mim mesmo. ESCREVA QUEM É O OUTRO PARA LÉVINAS. VOCÊ CONCORDA
COM ELE? JUSTIFIQUE-SE.
7) Você já ouviu este mandamento: Ame o
próximo como a ti mesmo? Para o prof. Nédi, Eu não tenho que me clonar no outro para
amá-lo. Um espírito iluminado tem que ir além! Amar as diferenças é o que faz o
ser humano. Você não deveria amar o próximo como a ti mesmo, mas além de ti
mesmo. Por quê? Para reconhecer no outro qualidades que você não têm... Para si
completar... Para melhorar o seu eu... Para ampliar a cosmovisão
(visão de mundo)... Para por fim aos preconceitos, guerras e intolerâncias
étnicas e religiosas... Para ser útil a alguém da maneira que ela precisa, e
não do jeito que você gostaria... Para respeitar e aprender com todos os
habitantes do planeta. ISSO É ALTERIDADE
DE FATO!. VOCÊ CONCORDA? POR QUÊ?
LER TEXTO DA P.
84. RESPONDER AS QUESTÕES.
8) O que é alienação moral, para Sartre?
9) Para
Sartre devemos nos preocupar mais com nossas necessidades do que com as
tradições. Explique por que uma alienação moral é viver fora da História? 10) As mudanças de nosso tempo exige uma
reflexão ética. Devemos assumir a ação ética no mundo. Explique, por que os
antiéticos nos revelarão éticos? 11) Para Sartre, o que importa não é o que aconteceu com a gente, mas o
que faremos com o que sobrou de nós. O
que isso tem haver com nossa existência?
12) ATIVIDADES NO CAD. DO ALUNO
PÁGINAS 84-86
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16º Tema: O ENVELHECIMENTO NA SOCIEDADE
CONTEMPORÂNEA Prof. Nédi Silva – Filosofia - 2º ano. Vol. 2 - Páginas 5-10
1) O que é Humilhação Social?
2) O que acontece quando não se
respeita uma pessoa em sua integridade emocional, intelectual e material?
3) O que é o Estatuto do
Idoso? O que precisamos fazer para ele se tornar realidade? 4) Como a sociedade capitalista percebe
o outro, segundo Beauvoir? 5) Qual a relação dupla que os mais
jovens têm com os idosos, segundo Beauvoir?
6)
Explique por que os idosos são tratados pela sociedade como QUANTIA
DESPREZÍVEL, segundo Beauvoir? 7) Reflita sobre esta frase: “Este idoso está velho demais. O maior bem
que ele pode fazer a sociedade é se matar!” . Quais as
diferenças das palavras: IDOSO E VELHO. Cite outra frase em que estas palavras
podem transmitir preconceito e desrespeito.
8) Leia o texto da pág. 5 e responda as
questões de 1-4 no Cad. do Aluno. 9) Leia o Estatuto do Idoso nas págs. 6-8. Escreva qualquer artigo
que você queira reivindicá-lo, por não estar sendo exercido como deveria. E
outro que você entende que esta em vigor atualmente. 10)
Explique por que Envelhecer não pode significar perda de direitos, abandonos,
doenças, pobrezas e etc.?
11) Imagine você sendo um
idoso abandonado, pobre e doente, e que precisa escrever uma carta relatando
aos adolescentes e jovens dicas de como envelhecer prazerosamente em todos os sentidos da vida (na saúde, família,
profissional, intelectual, social) para que eles possam ter um futuro melhor do
que o seu. O que escreveria?
12)
TAREFA EXTRA-SALA: ESTUDO DE CASO - GRAVAR
NO CELULAR uma entrevista com um idoso (a), para ser apresentada na próxima
aula. Com a intenção de descobrir quais as humilhações que essa pessoa tem
passado, principalmente com a família e com os serviços públicos. Não precisa
perguntar o nome do idoso (a).
................SIGA ESTE MODELO PARA ENTREVISTA................
1. Como o senhor (a) é tratado (a) pelos serviços públicos? 2. Sua aposentadoria é suficiente para as suas necessidades? 3. Como você é tratado pela sua família? O senhor se sente valorizado? 4. O senhor (a) é depende de alguém, mora sozinha, seus filhos te ajudam? 5. Qual a sua diversão? O que senhor (a) mais gosta de fazer? 6. Qual o seu maior sonho que ainda não foi realizado? 7. Se o senhor (a) pudesse voltar ao passado, o que você mudaria? 8 . Qual o conselho que o senhor (a) daria para uma pessoa envelhecer prazerosamente? 9. O senhor (a) gostava de estudar quando era jovem? 10. Qual o conselho que o senhor (a) quer dar para os alunos da minha classe? ............................................................................................................................................................
BREVE EXPLICAÇÃO: Uma pessoa é humilhada quando se mostra a ela uma
diferença que a põe em situação de inferioridade. De alguma forma, todos já
foram humilhados. Mas existem pessoas, que são humilhadas constantemente, desde
a infância até a velhice. Ex: pobres, negros, gordinhos e etc. Quando não se respeita uma
pessoa em sua integridade emocional, intelectual e material, ela é excluída da
sociedade pelos governos, pelas instituições, pelas famílias, pelas pessoas em
geral. E os que mais sofrem com isso são as crianças e os idosos.
O Estatuto do Idoso é um marco na construção de uma
política pública voltada para as pessoas que envelhecem. Só podem
se converter em realidade na medida em que conhecemos este documento, reconhecemos
seu significado e sua importância e o colocamos em prática.
No texto A
VELHICE, da filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908-1986), ela procurou refletir sobre a exclusão dos
idosos em sua sociedade, mas do ponto de vista de quem sabia que iria se tornar
um deles, como quem pensava o próprio destino. Para ela, um dos
problemas da sociedade capitalista está no fato de que cada indivíduo percebe
as outras pessoas como meio para a realização de suas necessidades:
proteção, riqueza, prazer, dominação, pouco compreendendo e valorizando as
necessidades alheias. Esse processo aparece com nitidez em nossa relação com os
idosos. Em seu livro, a pensadora demonstra que há uma duplicidade nas relações
que os mais jovens têm com os idosos, uma vez que, na maioria das vezes, mesmo sendo
respeitado por sua condição de pai ou de mãe, trata-se o idoso como uma espécie
de ser inferior, tirando dele suas responsabilidades ou encarando-o como
culpado por sobrecarga de compromissos.
Por isso, a filósofa afirmou em seu livro: que o idoso é uma espécie de
objeto incômodo, inútil, e quase tudo que se deseja é poder
tratá-lo como QUANTIA DESPREZÍVEL. Essa afirmação pode demonstrar as situações
em que os idosos são expostos indevidamente, em postos de saúde,
hospitais, instituições financeiras, supermercados ou no transporte público.
Por exemplo, Em vários lugares, como bancos e supermercados, há caixas
preferenciais para idosos, mas, mesmo que essa iniciativa seja suficiente
para proporcionar a rapidez no atendimento, será que é também suficiente para
garantir segurança, conforto e atenção? Outro exemplo é a gratuidade no
transporte coletivo, mas quem viaja de ônibus sabe que, muitas vezes, suas
condições não são adequadas para transportar quem tem um
corpo frágil.
É possível que, mesmo adotando um discurso de respeito ao idoso, acabamos no dia a dia desrespeitando o direito preferencial nas filas, nos meios de transporte, não cedendo o seu lugar para o idoso sentar, ou mesmo tratando a condição da pessoa idosa como uma situação depreciativa, quando nas conversas usamos os termos “velho” ou “velha” como forma de desvalorizar e menosprezar. SER VELHO É DIFERENTE DE SER IDOSO: Idoso tem muita idade, Velho perdeu a jovialidade - Idoso sonha, Velho dorme - Idoso tem a felicidade de viver e ainda aprende, Velho é quando nem ensina - Idoso pratica esportes, Velho só descansa - Idoso tem amanhãs no calendário, Velho só tem ontens – NESTA PERPECTIVA, UM JOVEM PODE SER UM VELHO.
Obrigada por me mostrar uma luz no fim do túnel. Você têm me ajudado muito.
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