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17º TEMA:
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA ARTE EM NIETZSCHE -- 1º ano. VOL. 1.
1) Para Nietzsche quais são as duas forças presentes na vida
e na arte? Explique cada uma.
2) As duas forças estão sempre unidas? Por quê. 3) Explique
essa frase: “A Arte pela Arte é apenas um verme que morde o próprio rabo”.
4) A raça humana
começou a decair quando quiseram dominar a vida somente pela razão apolínea?
Por quê?
5)
Registre no cad. do aluno algumas características apolíneas e dionisíaca p. 68
-
6) Recorte uma imagem e cole na p. 70 . Escreva as características.
BREVE EXPLICAÇÃO: PARA O
FILÓSOFO NIETZSCHE (1844-1900), os gregos perceberam duas forças diferentes na
arte e na vida:
A APOLÍNEA (impulso do visual, artes plásticas - O artista
plástico lida com papel, tinta, gesso, argila, madeira e metais, programas de
computador e outras ferramentas tecnológicas para produzir suas peças) e
A DIONISÍACA
(impulso corporal, música e danças). Da mesma maneira que uma criança chega ao
mundo, necessita antes, dos dois sexos. A arte, também, necessita de duas
forças: apolínea e dionisíaca. Estas duas forças nem sempre estão unidas e
podem lutar uma com a outra, porque são muito diferentes, representam a própria
luta da vida humana, que se apresenta em sonho, paixão, transformações, festa,
prazeres do corpo e do espírito, situações sombrias, ordem, disputas e
etc. Então, concluindo, não podemos
olhar para a Arte tranquilamente como algo normal, e que não altera nada em
nós, por isso dizia Nietzsche: “A Arte
pela Arte é apenas um verme que morde o próprio rabo”. A Arte para Nietzsche (1844-1900) é aquela
força que possibilita e estimula a vida. Somente a Arte pode capacitar os
homens a enfrentar todos os problemas; resistir a eles para continuar a viver;
ela é um consolo para o sofrimento da existência. A raça humana começou a
decair quando quiseram dominar a vida somente pela razão apolínea. O mundo tem
que ser artístico e não totalmente racional. O ser humano sente a necessidade
de imitar a natureza e fazer parte dela. A arte
é a união de duas forças que mencionamos acima: Dionisíaca e Apolínea.
ALGUMAS
CARACTERISTICAS DIONISÍACA e APOLÍNEA.
DIONISÍACO: Associado a música; a
dança; ao instinto; a paixão; ao sentimentos selvagens; a loucura; a embriaguês
como o esvaziamento do próprio eu; ao pessimismo; ao caos; com a mistura do homem com a
natureza. 1.
Embriaguez (do vinho e dos prazeres – a loucura).
2. Da dança (sentir a natureza do
corpo)
3. Selvagem (viver com a força das paixões).
4. Da mutação (não é sempre o mesmo, o devir)
5. Violência (como na natureza) 6.
Do coletivo (esquecer-se de si em meio a algo maior, como na alegria da festa,
ou da natureza)
APOLÍNEO:
Esta associado a racionalidade; a inteligência; a perfeição ( que dá contorno e
a forma para as coisas); a aparência do Belo; projeção de mundos aquém deste
mundo; a continuidade da construção e do otimismo.
1. Sonho
(homem adormece)
2. Aparência (o homem copia as
formas)
3. Filosofia
(na razão que faz pensar)
4. Luz (nada
pode ser oculto)
5.
Ordem (tudo deve ser harmônico)
6. Do
individual (entende-se como único).
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16º TEMA:
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA CULTURA: A ESTÉTICA -- 1º ano. VOL. 1.
1) O que é o
belo?
2) Explique essa frase: “gosto não se discute”.
3)
Explique, resumidamente, o que é
Estética como área da Filosofia?
4)
O que é fetichismo da mercadoria? Cite outro exemplo. 5)
Por que devemos tomar cuidado com a relação do belo com o que é bom? Cite um
exemplo.
BREVE EXPLICAÇÃO: Você já se perguntou por que a arte e o
belo sensibilizam, seduzem, atraem tanto as pessoas? A Estética é o campo da
Filosofia que vai refletir sobre essa atração que a beleza e a arte nos
provocam. Assim, ela vai compreender o mundo através dos nossos sentidos. Estética,
etimologicamente, vem do grego aisthetiké, que significa “perceptível pelos
sentidos”. Assim, dizemos que “algo é estético” quando causa uma sensação
aprazível, de beleza. De modo semelhante, chamamos “centro de estética” a um
lugar onde se cuida da boa aparência ou beleza corporal. A Estética está
intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar,
representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como
realidade humanizada. Seu principal
objeto de investigação é o fenômeno artístico que se traduz na obra de
arte.
“O Homem constrói as coisas e a cultura, e como um eco, as coisas e a
cultura moldam e constrói os seres humanos. Por exemplo, uma calça na loja esta
determinando o corpo que a garota tem que ter para vesti-la. É a garota que
precisa emagrecer para usar a calça. Não é mais a calça que tem que ser
modificada. Este fenômeno se chama: Fetichismo da mercadoria, vinculada ao
padrão cultural de beleza”.
O
ser humano é capaz de julgar moralmente e esteticamente se determinada coisa é
boa, ruim, agradável, bonita, feia e etc;. Mas o nosso julgamento é correto e
justo? Como podemos dizer se um acontecimento, algum objeto, alguma pessoa ou
algum outro ser é belo? Para começar precisamos saber o que é a Beleza. A
maioria das pessoas concordaria que belo é algo que nos agrada, que nos
satisfaz os sentidos, que nos proporciona prazer sensível e espiritual. No
entanto, essas mesmas pessoas não chegariam a um consenso quanto à beleza de
determinado objeto. Muitos até afirmam que “gosto não se discute”, por
acreditar que a beleza é subjetiva e cultural. Por isso, devemos tomar cuidado
com essa relação que fazemos entre o belo e o bom para que não surja os
preconceitos, racismos, homofobia, e etc. Ex: Belo = bom = bem = felicidade = branco. / Feio
= Ruim = Mal = Tristeza = Preto. Será que tudo que é belo é bom? Faz bem? Traz
felicidade?Esta vinculada a cor branca e a pele branca?
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15º TEMA: INTRODUÇÃO À
FILOSOFIA DA CULTURA: A CULTURA - Prof. Nédi Silva – Filosofia - 1º ano. VOL. 1
1) Segundo o texto, Quem nos governa:
A natureza ou nossos pensamentos? O corpo ou as ideias? Por quê? 2)
Qual a definição de cultura? 3) Atualmente, quem é a pessoa culta? 4) Qual o bem e mal
que a cultura nos faz? 5) Explique
essa frase: Nós somos livres pela cultura (a arte), porém somos influenciados
pela natureza, pois a cultura não se dá sem a natureza. 6) Como posso modificar uma cultura que não
quero? Cite exemplo. 7) O papel do Estado
Laico é garantir o quê? 8)
Reescreva esta frase completamente: “O Estado deve fazer
com que a ? seja um ? para ?. Nisso, as pessoas se tornarão mais ?”. 9)
Para o filósofo Rousseau o que vai definir e beneficiar uma pessoa? 10 ) Explique esta frase: “Quanto
menos culto você for, mais sujeito aos padrões culturais você será”. 11 ) Você
se considera culto? Por quê? 12) O que é e como nasce um paradigma? 13)Escreva, explique e cite exemplo da frase
do físico Albert Einstein. 14)Pense
na cultura como uma somatória de Paradigmas. Depois, escreva, explique e cite
exemplo da frase do filósofo francês Adam Smith. 15)
Quando um grupo se acha superior a outro, no sentido cultural, chamamos isso de? 16) Como reduzir as hostilidades entre
as culturas? 17) O que é
Antropologia e qual a sua importância?
18) ATIVIDADE VOL. l - PÁGINAS
64-65
BREVE EXPLICAÇÃO: A CULTURA é Tradicionalmente a ação do homem sobre a natureza por meio do
trabalho. A palavra cultura é derivada do ato de cultivar uma lavoura. E a
outra, atualmente como um acumulo de conhecimentos que passam de geração a
geração. Hoje o indivíduo culto não é
mais o lavrador, e sim o estudioso, o intelectual. Se formos governados pelo corpo (natureza
biológica) não seremos livres. A natureza
submete o homem a uma simples vida presa ao ser animal, impondo à fome, a sede,
as dores, as doenças, o cansaço, o impulso sexual, o frio, o calor e etc. A
liberdade se dá pela cultura: quando imaginamos, sonhamos, planejamos,
escrevemos, trabalhamos, divertimos e etc. Assim enfrentamos as
dificuldades causadas pela a natureza, ou seja, modificando-a para melhorar
nossa vida. Nós somos livres pela cultura (a arte), porém somos influenciados
pela natureza, pois a cultura não se dá sem a natureza. Por exemplo, como se dá
a pintura sem a paisagem? Uma música sem a paixão? Um marceneiro sem madeira?
Um escultor sem pedra ou metal? Nesse sentido a cultura e a natureza se tornam
uma só coisa. O fazer e o natural estão, portanto, indissociavelmente ligados.
A cultura pode nos fazer mal quando se aceita
naturalmente a construção cultural que te formaram. Somos uma espécie de planta que precisa ser
cultivada por nós mesmos. Uma pessoa culta é aquela que inventou um ser para
si. Por exemplo, Ninguém nasce roqueiro. Ou a cultura influenciou o indivíduo, ou
ele criou uma forma pessoal de ser um roqueiro.
Outro exemplo, quem nasce numa comunidade em que a cultura influencia ao
uso de drogas, roubo e tráfico; pode levar o indivíduo a ser mais um nessa
comunidade. Porém, se ele quiser, ele busca outro tipo de cultura para se auto
inventar e não usar drogas, nem roubar e nem traficar. Com certeza, precisamos
da ajuda ou do exemplo de outros, se assim, quiser se tornar o que queremos.
Por exemplo, se alguém quer ser ator, necessitará de apoio para isso, desde o
financeiro até o incentivo para o exercício da arte de representar. Por isso, o
Estado tem que ser Laico e democrático, pois seu papel é garantir a produção e
a preservação da cultura que valorize e respeita o ser humano e a natureza. O
Estado tem que criar leis para ajudar as pessoas a se formar como cidadãos
oferecendo inventivos e direitos artísticos, culturais, educacionais e
políticos. O Estado deve fazer com que a Cultura seja um instrumento para
civilizar. Nisso, as pessoas se tornarão mais sociáveis. Para o filósofo Rousseau, a importância da
educação é o que vai distinguir e beneficiar as pessoas. Quanto menos culto
você for, mais sujeito aos padrões culturais você será. Pois, você estará sem a
reflexão para saber fazer a diferença entre as coisas que são realmente boas e
ruins para você e para os outros. Assim, tomará a sua tradição cultural como
verdade única e suficiente.
“A
cultura de uma sociedade esta estruturada em paradigmas. Paradigma é a forma de
perceber e explicar como é o mundo a sua volta. Como nasce um Paradigma? Um
paradigma nasce da construção cultural e da aceitação unanime de um pensamento
ou de uma prática que vai sendo transmitido e conservado pelas gerações
futuras. Quanto mais tempo durar um paradigma, mais difícil ficara para
mudá-lo, por que ele se transformará em um modelo padrão, ou seja, numa conduta
ou preconceito “normal” que rejeitará qualquer outro que o conteste. Por isso,
que ALBERT EINSTEIN físico alemão
(1879-1955) disse: "Triste época. É mais fácil desintegrar um átomo do que
um preconceito".Muitas pessoas não identificam a presença de um paradigma,
mas ele esta sempre influenciando os pensamentos, comportamentos e até mesmo os
sentimentos/emoções. O filósofo francês ADAM SMITH (1723-1790) compara o paradigma com a água, e diz: “O peixe só sabe
que esta dentro d’água, quando alguém retirar ele de lá”. Resumindo, o
paradigma está para mim da mesma forma como a água está para o peixe. Eu só vou
saber da existência de um paradigma influenciando toda minha vida, quando
alguém me convencer da existência dele, ou quando eu aprender a identificá-lo
através da observação crítica, somente assim, posso refletir sobre os meus
próprios pensamentos, preconceitos e ações”.
Cabe
então perguntar: Qual é a melhor cultura? É possível haver uma cultura melhor
do que as outras? Atualmente, é comum ouvir que algumas culturas são
tecnologicamente mais desenvolvidas e
melhores do que aquelas industrializadas e rurais. Mas, o que é mais
importante, ter tecnologia ou ter igualdade de fato? Quando um grupo se acha
superior a outro, no sentido cultural, chamamos isso de ETNOCENTRISMO. A
violência caminha junto com o julgamento etnocêntrico. Por exemplo, os europeus
escravizaram os povos africanos e americanos, impuseram sobre eles a sua
cultura, em especial a religião europeia. O passo mais importante para reduzir
as tensões (hostilidades) entre culturas é a ideia do RELATIVISMO CULTURAL, que
todos os valores são criados pelo processo cultural das sociedades. Por isso,
todas as ideias que temos de certo e errado, bom e ruim, o mal e o bem, decorre
de nossa cultura que nos formou. Cada um vê o outro de uma forma, mas também,
somos vistos e considerados com base em nossa própria cultura. A ANTROPOLOGIA
é a principal área de conhecimento que estuda outras culturas, e com ela,
aprendemos a importância de pensar o outro como diferente de nós, como alguém
que tem muito a nos ensinar e muito a aprender conosco.
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14º TEMA:
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA CULTURA: MITO E SIGNOS-- 1º ano. VOL. 1.
1) O que é Mito?
2) Por que os humanos criam mitos? Cite um
exemplo seu.
3) Quais os TRÊS tipos de mitos que
existem?
4) Por que para Aranha não se deve negar o mito?
5) Onde o
mito se encontra atualmente? Cite um exemplo daquele que você mais gosta. 6) Do que depende
o conhecimento humano? Por quê.
7) Com
o que se constrói os mitos?
8) Reescreva esta
frase completamente: “ O ser humano é um ser ?,
que se vale dos ? para entender .?”
9) Cite três exemplos de símbolos, ou
signos, que não estão no texto.
10)
Explique a frase do prof. Nédi. Você concorda com ele? Por quê?
11)
ATIVIDADES NO CAD. ALUNO PÁGINAS 60-63
BREVE EXPLICAÇÃO: Explicação simbólica da origem e das causas de
tudo aquilo que não é compreendido. O mito serve como ferramenta moral para que
haja obediência das normas sociais, religiosas e etc. Ex: Se disser para uma criança não ir brincar na rua. É bem provável que ela
vai brincar na rua. Se contar o mito do homem do saco preto, por medo
simbólico, ela não vai brincar na rua.
Existe o mito como origem e explicação do mundo e dos deuses. O mito de
um ato heroico e o mito no sentido negativo.
PARA ARANHA, TEMAS DE FILOSOFIA PÁGINAS 64-65: Negar o mito é
negar uma das formas fundamentais da existência humana. O mito é a primeira
forma de dar significado ao mundo: fundada no desejo de segurança, a imaginação
cria histórias que nos tranquilizam, que são exemplares e nos guiam no dia a
dia. Os super-heróis dos desenhos
animados, dos quadrinhos e dos filmes, cantores, políticos, atores de filmes e
novelas, os justiceiros e outros passam a encarnar o Bem e a Justiça e assumem
a nossa proteção imaginária, exatamente porque o mundo moderno, com inflação,
sequestros, violência e instabilidade no emprego, especialmente nos grandes
centros urbanos, revela-se cada vez mais um lugar extremamente inseguro.
PARA
O FILÓSOFO ALEMÃO DE ORIGEM JUDAICA ERNEST CASSIRER (1874-1945) todo
conhecimento humano depende de algum tipo de símbolo. Assim se constrói os
mitos. O ser humano é um ser simbólico,
que se vale dos símbolos para entender tudo ao seu redor. O homem toca o mundo pelos signos, ele os
inventa e deles tira o sentido das coisas. Os símbolos, ou signos, podem ser uma
linguagem, um cheiro, uma palavra, um som, uma imagem, um sinal, um gesto, uma
dança, um sabor, etc. Os símbolos representam a ideia e o significado
da vida e do mundo para os homens. Ex: * Gesto
no formato do coração. Significa que eu te amo, você esta no meu
coração. * Quando uma criança pega algum objeto que estava no chão e coloca na
boca, dizemos “caca” – representa sujeira.
FRASE
DO PROF. NÉDI: “Quem disse que todo mundo topa qualquer coisa por dinheiro?
Todo mundo topa qualquer coisa... paga qualquer preço... sacrifica até a
própria vida... PARA DEFENDER UMA HISTÓRIA CONVINCENTE. Esse é o poder do Mito
(linguagem simbólica)”
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13º TEMA: INTRODUÇÃO À
FILOSOFIA DA RELIGIÃO: DEUS, RAZÃO E EMOÇÃO Prof. Nédi Silva – Filosofia - 1º ano. VOL. 1
1) Qual é a diferença
entre argumentos com base na objetividade e na subjetividade? Cite um exemplo
de cada. 2)Desenhe dois planetas e resumidamente,
explique o argumento racional de Platão.
3) Desenhe um motor de carro e resumidamente,
explique o argumento racional de Aristóteles.
4) Desenhe uma lâmpada e resumidamente,
explique o argumento racional de Plotino.
5) Desenhe uma família (mãe, pai e dois
filhos) e resumidamente, explique o argumento racional de Thomas de Aquino.
6) Por que para Kant não podemos
provar racionalmente a existência de Deus?
7) Por que para Kant na razão prática, ou
seja, no dever, na ação prática e moral, na busca pela perfeição ligada a
realidade social, cultural, econômica e política, é possível provar a
existência de Deus?
8) TEXTO E ATIVIDADES NO CAD. DO ALUNO P.P. 54-59.
TEXTO COMPLEMENTAR: Um bom cidadão
precisa saber a diferença de uma fala que apela para sentimentos e de uma fala
estabelecida pela razão. Dessa maneira, você é convidado a pensar objetivamente
os dados da cultura. A oposição clássica entre pensar e sentir deve orientar a
introdução à Filosofia da religião. Quando discutimos temas como: as diversas
religiosidades, a existência de Deus, fé, entre outros, ora utilizamos
argumentos objetivos, ora subjetivos. Assim, qual é a diferença entre argumentos subjetivos e argumentos
objetivos?
DO
ARGUMENTO SUBJETIVO – é algo emocional, nem sempre demonstrável
racionalmente e esta fundamentado na experiência pessoal do indivíduo. A pessoa
é guiada: a) pelo que ela sente (Ex: Quando a pessoa, num momento de fortes emoções se suicida). b) segundo as suas crenças.
Ter fé é um ato subjetivo, afinal ninguém acredita do mesmo modo. Por isso,
existem mais de 10 mil religiões no mundo. O Ateísmo não se configura como
religião, pois é a ausência de crença na divindade. Ora o ateísta argumenta-se
objetivamente, ora subjetivamente para negar a divindade. Obs: O maior erro é
pensar que somente pessoas que acreditam em Deus, são boas e não cometem
maldades. Pois, na história muitas pessoas mataram e morreram em nome de Deus.
Agir corretamente não esta ligado a crenças, mas a caráter moral, ou seja, a
postura e ao desejo de fazer o bem as pessoas, de ser honesto e etc. A religião
pode ajudar no papel social, sem garantia que todos os fiéis serão bons
cidadãos. Veja exemplos subjetivos para provar ou negar deus: * Deus existe porque eu posso sentir
no fundo do meu coração. * Ele existe porque Ele ensinou o amor, e o amor é a
coisa mais importante do mundo. * Eu sinto no fundo do meu coração a ausência
de deus. No fundo de cada coração habita um deus diferente, qual deles é o
verdadeiro? DO
ARGUMENTO OBJETIVO ou RACIONAL– é aquele que seria partilhável, porque esta
fundamentado na demonstração racional. Veja exemplos racionais para provar ou
negar deus: * Deus existe porque os seres não podem ter vindo do nada. * O fato de
todos os povos terem uma religião. Mesmo sendo diferentes, elas intuem a
presença de um Ser maior. * Uma mentira repetida mil vezes não vira verdade,
assim como um erro muito popular não se torna um acerto. Várias religiões não
demonstra a existência em Deus. Além disso, é falso que todas as civilizações
têm religião (a tribo dos Pirahãs, por exemplo, aqui mesmo no Brasil, não tem
crença em nenhuma divindade).
PLATÃO
348/347 A.C.: Para ele, o deus Demiurgo, observou o mundo eterno e perfeito
e copiou tudo para este mundo da matéria imperfeita e organizou racionalmente
todo o universo para que pudéssemos compreendê-lo.
ARISTÓTELES, DISCÍPULO DE
PLATÃO: Observou que todas as coisas em movimento precisam de outras coisas
para movimentar. As pessoas, os ventos, os mares, as nuvens, as árvores, cada
ser passa do ato (O QUE É) para a potência (O QUE VAI SER), isso é movimento. E
quem deu o primeiro empurrão é o Primeiro motor, que em grego significa Deus,
um ato puro que não precisou ser movimentado. Deus é a causa não causada.
PLOTINO, 205 A 270 D.C.: Deus, o Uno, é
semelhante a uma Luz que ilumina tudo que existe. Assim, como os objetos
precisam da luz para serem vistos, sem o Uno, tudo deixa de existir. Para ele o
que esta mais longe de Deus é o mundo material, e o que esta mais perto Dele é
a inteligência e a alma.
THOMAS DE AQUINO, 1225 A 1274 D. C.:
todos os seres do mundo precisam de outro para existir. Ex: Uma criança precisa
de um pai e de uma mãe. Deve haver, portanto, um ser que dê a existência ao
mundo e ao mesmo tempo não precise de nada para existir, esse ser necessário é
Deus.
PARA O FILÓSOFO ALEMÃO KANT (1724-1804), As provas da existência
de Deus, argumentadas pelos filósofos acima, são demonstradas de várias formas,
como: Do ponto de vista ontológico (sobre o ser real de Deus), cosmológico (sobre
existência necessária e real de Deus) e físico- -teológico (sobre o universo
como resultante de um plano de um ser criador). Mas para Kant, estas três
provas para a existência de Deus não podem ser demonstradas pela razão humana. A existência de Deus não pode ser provada nem demonstrada pela razão
humana, porque temos a ideia de Deus, e não as evidências sensíveis sobre seu
ser, sua realidade e seu planejamento do mundo. A razão humana não dispõe
de categorias capazes de demonstrar a
ideia que corresponde a um ser absolutamente diferente de todos os seres e criador
de todos eles. O entendimento humano é limitado em diversos
aspectos, o que reduz as possibilidades do nosso conhecimento. Qualquer coisa
ou ser real, fora da nossa capacidade racional de conhecer, não poderá ser
provado a sua existência. Não podemos contentar, somente com a Lógica, jogos de
palavras – não basta parecer que se prova racionalmente (Razão Pura), é preciso
provar de verdade, repetir a experiência inicial várias vezes sem alterações.
Uma suposição não é uma prova. O que é certo na Lógica nem sempre é certo na
realidade. Se pensarmos que o mundo tem uma ordem, podemos supor que alguém
ordenou todas as coisas. Por exemplo, se olhamos uma casa benfeita, diríamos
que ali trabalhou alguém. Mas não sabemos quem foi esse alguém. Pode ser um arquiteto,
um pedreiro, uma mulher, um homem, vários homens... Ou seja, sabemos que existe
o mundo e que existe até mesmo certa ordem, mas quem é o responsável por isso,
não podemos provar. Porém, na Razão Prática, ou seja, na ação do homem no
mundo, na experiência envolvida com a vontade. O homem se torna um ser único de consciência
moral capaz de ligar seus objetivos ideais com a realidade social, cultural,
econômica e política, buscando os graus de perfeição do mundo, ou seja, fazer
aquilo que é o bom e respeitoso para todos. Nesse dever de procurar o bem
máximo encontramos a certeza da existência de Deus. O dever de fazer o bem é real e bom. Ser e
dever ser encontram sua síntese: Deus. Deus é o sumo bem. Deus existe porque é nosso
dever procurar o bem.
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12º Tema: CRENÇA, TOLERÂNCIA E ALTERIDADE.
Prof. Nédi Silva – Filosofia - 1º ano. Vol. 1.
1) Todas as
crianças nascem com uma religião ou nascem ateus?
2)
Qual a sua religião? Como você chegou a ela? Você tem vergonha dela? Por quê?
3) Você
concorda ou discorda do filósofo Xenófanes . Por quê?
4) Você
concorda ou discorda do Biólogo Richard Dawkins . Por quê?
5) Existem mais de 10 mil
religiões no mundo, qual delas é a verdadeira? Por quê?
6) Os mulçumanos e os Católicos são os que
mais crescem em adeptos. Em 2000 eram 1,1 bilhões de católicos e
1,2 bilhões de muçulmanos. Para 2025 teremos 1,3 bilhões de católicos e 1,8
bilhões de muçulmanos. Por que será? A
aceitação da maioria confirma a verdade de algo ou de alguém? Por quê?
7) O que é Estado Laico? O Brasil
seria melhor sem ele? Por quê?
8)
Você defenderia um Estado Laico, mesmo se sua religião fosse a privilegiada no
país? Por quê? 9) O que é intolerância religiosa? Você já
desrespeitou ou presenciou uma intolerância religiosa na escola ou em outro
lugar? Cite um Exemplo.
10)
Os símbolos religiosos deveriam estar em lugares públicos? Eles ferem o Estado
Laico? Por quê?
TEXTO
COMPLEMENTAR: A parábola das
três verdades: um pregador reuniu milhares de chineses para pregar-lhes a
verdade. Ao final do sermão, em vez de aplausos houve um grande silêncio. Até
que uma voz se levantou ao fundo: “O que o senhor disse não é a verdade”. O
pregador indignou-se: “Como não é a verdade? Anunciei o que me foi revelado
pelos céus!” A pessoa retrucou: “Existem três verdades. A do senhor, a minha e
a verdade verdadeira. Nós dois, juntos, devemos buscar a verdade verdadeira,
que não esta presa, somente, em nossa opinião”.
Moral da história: Todos os
intolerantes se julgam donos da verdade e todos são inseguros. Ex: Bin Laden e o Bush.
XENÓFANES
DE COLOFÃO -(SÉCULO IV A. C) “os homens atribuem aos deuses características humanas
semelhantes a eles mesmos, que mudam de acordo cada povo. Se os animais tivessem mãos para
realizarem obras, colocariam nos deuses suas características”
PARA
RICHARD DAWKINS biólogo evolutivo e escritor britânico (1941) : “As pessoas
defendem apaixonadamente a religião que receberam de seus pais. Defenderiam com
igual paixão qualquer outra fé, possivelmente oposta, se tivessem nascido em
outra família”.
O
ESTADO É LAICO, quer dizer, não permitem a interferência direta da religião
na política, mas deve incentivar o valor religioso por meio de leis e decretos
de acordo com leis naturais e não religiosas. Já os países não laicos são chamados
teocráticos, nessas nações a religião possui uma função ativa na política, na
constituição e em todas as esferas da vida social, como ocorre no Vaticano e no
Irã, por exemplo .
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11º TEMA: INTRODUÇÃO À
FILOSOFIA DA CIÊNCIA: FALSIFICACIONISMO Prof. Nédi Silva – Filosofia - 1º ano. VOL. 1
1) A Ciência só produz verdades?
Explique segundo o seu parecer. 2)O
que é falsificacionismo? Cite exemplo e dois nomes importantes mencionados no
texto complementar. 3)Por que quanto mais for falseada uma teoria,
melhor será a teoria? 4)Por que a teoria “o ladrão rouba”, não pode ser
falseada? 5)Quais as Três
características de uma boa teoria? 6)Escreva
e complete a frase: “Para os falsificacionistas, a Ciência só progride no
momento que tenta .......”
7)Por que para Kuhn a Ciência,
assim como toda atividade humana, é influenciada?
8)Para Kuhn o que é um velho e um novo paradigma para a Ciência? 9)Para Kuhn
a racionalidade científica não é somente guiada pela curiosidade e verdade. Por
quê?
10) Cite as Cinco ordens do desenvolvimento da Ciência, proposta por
Thomas Kuhn. Explique-as com suas palavras. 11)
Atividade no Cad. do Aluno - Vol. l Páginas 50-53. 12)TAREFA EXTRACLASSE: GLOSSÁRIO da Página 54 Vol. 1.
TEXTO COMPLEMENTAR: PARA OS
FALSIFICACIONISTAS AS TEORIAS CIENTÍFICAS SÃO APENAS PROVISÓRIAS, ATÉ QUE SEJAM
FALSEADAS. Ao ser falseadas, outras teorias deverão assumir seu lugar, o valor
de um conhecimento científico não vem da observação de experiências, ou
experimentos, mas da possibilidade de a teoria ser falseada. Quanto mais uma
teoria for falseada melhor será a Teoria. No momento em que uma teoria é
falseada, o cientista tentará melhorá-la ou abandoná-la. Ela tem que resistir a
pressão da falsificabilidade para ser considerada como uma teoria que diz algo
bem objetivo sobre o mundo. Teorias que não podem ser falseadas não são boas teorias.
Por exemplo, se alguém disser que “o ladrão rouba”, não estará dizendo muita
coisa sobre a realidade. Esta afirmação não pode ser falseada, pois não existe
ladrão que não rouba. Toda teoria para ser boa, tem que ser: 1º Clara, precisa e específica, não pode
deixar margem para várias interpretações. 2º
Deve permitir a falsificabilidade, a contradição, o questionamento. 3º
Deve progredir em busca de conhecimento mais aprofundado sobra a realidade.
Nunca estagnar.
PARA KARL POPPER (1902-1994), um dos mais importantes
falsificacionistas, disse: “Toda teoria
científica foram ou serão falseadas em algum momento”. Para os
falsificacionistas, a Ciência só progride no momento que tenta superar as suas
próprias teorias. A Física progrediu
superando suas teorias. Por exemplo, Aristóteles foi um grande físico que
explicava, em suas teorias físicas, por que os objetos caíam (para encontrar
seu lugar natural – teoria da Posição Natural). Hoje sabemos que tudo cai
porque existe uma lei, chamada de Gravidade que é bem melhor que a Teoria de
Aristóteles. Com base na Teoria da Gravidade , é possível prever um
acontecimento, além disso ela é logicamente válida. Para Isaac Newton
(1642-1727 Inglês) toda matéria tem uma força gravitacional, para explicar a
força da gravidade e refutar a teoria de Aristóteles. Ex: a massa de uma esfera
é atraída pela massa do planeta. Mas,
para Einstein (1879-1955 ) na Teoria da Relatividade contradiz Newton: A força
da gravidade se dá por causa de uma curvatura no espaço tempo que desloca um
objeto em direção a outro. No entanto, a
física de Newton não o fenômeno da órbita do planeta Mercúrio. Mas, a teoria de
Einstein, era capaz de explicar todos os fenômenos que Newton não explicava.
Conclusão: A teoria de Einstein é melhor do que a teoria de Aristóteles e de
Newton; no entanto, apesar de ser a melhor disponível, poderá ser superada um
dia.
PARA TOMAS KUHN (1902-1994), O conceito
mais importante é o de paradigma
(modelo cientifico) atual que é aceito, após encaixar e resolver as anomalias
que fez excluir o paradigma velho. Para
ele, existe uma ordem do desenvolvimento da Ciência que são: 1º
A PRÉ-CIÊNCIA: Tenta explicar os fenômenos de forma imatura, quase irracional.
Muito mais subjetivo que objetivo. 2º
A CIÊNCIA NORMAL: A Ciência normal é determinada forma histórica de fazer
Ciência. Esta forma de fazer ou pensar a Ciência é o paradigma.Os cientistas
trabalham dentro de um paradigma, ou seja, uma visão que pode limitar outras descobertas.
Tudo que não favorece o paradigma aceito é rejeitado.
3º A CRISE: quando outras teorias ou experimentos começam a abalar o
paradigma predominante, por não conseguir resolver as chamadas anomalias que
dividem as comunidades científicas. Quando estas (anomalias) ultrapassam o
controle, instala-se uma crise que só será resolvida pela emergência de um novo
paradigma. 4º A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA: muda-se a forma de
olhar o real, criam-se novos paradigmas até que é instaurado um paradigma que
consiga encaixar e resolver as questões pendentes. 5º A NOVA CIÊNCIA NORMAL: A maioria dos cientistas voltam a orientar
suas pesquisas com base no novo paradigma (modelo aceito). Até que surjam
outras anomalias que forçaram novos paradigmas. Ele,
também percebeu que a Ciência, como toda atividade racional humana, é
influenciada por problemas humanos, como os emocionais, políticos,
linguísticos, sociais e religiosos. Por isso, a Ciência exclui todo tipo de
explicação que não encaixa no modelo vigente, paradigma da Ciência normal, que
esta vigorando, que fundamenta o paradigma científico aceito por todos os
cientistas da mesma época. Mas, por motivos nem sempre racionais, após uma
crise científica,que se dá quando a Ciência normal não consegue responder a
alguns problemas, como a órbita de Mercúrio da física newtoniana, os cientistas
mudam para um novo paradigma, e ele muda completamente a maneira de fazer
Ciência: Criando uma Nova Ciência baseada em um novo paradigma. É preciso
considerar que a racionalidade científica não é somente guiada pela curiosidade
e verdade, mas por interesses de Instituições, empresas e governos que
financiam as suas pesquisas científicas
EXEMPLO para Atividade página 52 -
* HIPÓTESE: A diretora está irritada com o computador. FALSIFICAÇÕES POSSÍVEIS:
1. A diretora não está irritada com nada. 2. A diretora não está irritada com o
computador. 3. A diretora está fingindo estar irritada.
4. A diretora está irritada, não com o computador, mas com o aparelho de
fax.
* HIPÓTESE DE GALILEU GALILEI: Dois
objetos de pesos diferentes caem igualmente. FASIFICAÇÕES POSSÍVEIS: 1. Não cai
igualmente dependendo do tipo de objeto. 2. Uma pedrinha cairá primeiro do que
uma pena. 3. Depende da força da velocidade do ar exercidas sobre os objetos.
4. O ar não amortece coisas pesadas, somente coisas leves.
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10º TEMA: INTRODUÇÃO À
FILOSOFIA DA CIÊNCIA: TEORIA CIENTÍFICA. Prof. Nédi Silva – Filosofia - 1º ano. VOL. 1 –
1) Cite os três limites
da observação científica.
2) Antes de um físico soltar um livro, onde
está a palavra “força” no ato de soltar um livro? E a
palavra “atração”? Explique.
3) Antes de um cientista pesquisar qualquer coisa, do que ele precisa, a
priori? Por quê?
4)Cite e explique as duas teorias que surgem quando afirmo: “o vento empurrou o lixo para dentro
da sala”
5) Somente os cientistas que criam teorias? E as pessoas comuns, não?
Por quê?
6) Por que Galileu Galilei foi contra a teoria de Aristóteles, o
Geocentrismo? Qual teoria que Galilei defendeu? Explique.
7)
LEITURA DE TEXTOS E ATIVIDADES NO CAD. DO
ALUNO PÁGS. 47-50
TEXTO COMPLEMENTAR TEXTO
COMPLEMENTAR: Quais são os limites da observação? A observação de cada indivíduo depende do
lugar de onde ele esta observando, de como e com quais
instrumentos se observa e da interpretação pessoal.
O cientista usa o
vocabulário de uma teoria para expressar sua percepção.
Por exemplo, para
explicar a experiência de um livro que foi solto no solo, um físico poderia
dizer, em sua observação, que a força gravitacional da massa do planeta Terra é
que atraiu para ele, segundo sua distância, a massa do livro.
Onde está a palavra “força” no ato de
soltar um livro? E “atração”? Todas essas palavras estão na mente do cientista
antes da experiência. Por isso, as experiências científicas não são totalmente
neutras, elas recebem influências pessoais, ou seja, subjetivas.
Na vida cotidiana, podemos encontrar vários
exemplos de percepções com vocabulário derivado de outras teorias. Por exemplo,
se dissermos: “o vento empurrou o lixo para dentro da sala”, já apresentamos
teorias. Inicialmente, que o lixo pode ser empurrado, e que o ato de ele entrar
na sala foi em função de algo externo, uma vez que não seria capaz de entrar na
sala sozinho: temos, aqui, uma teoria da inércia do lixo. Mesmo sem
podermos ver, sabemos que o vento é capaz de movimentar outras coisas: temos,
aqui, uma teoria da capacidade de o vento empurrar. Se, no cotidiano, temos
teorias, seria absurdo imaginar que os cientistas gastariam montanhas de dinheiro
para fazer pesquisas sem uma teoria prévia do que eles pretendem
experimentar.
ARISTÓTELES FORMAVA AS
TEORIAS OBSERVANDO O MUNDO AO SEU REDOR. POR ISSO ELE AFIRMOU:
A
terra esta no centro do universo – Teoria do Geocentrismo. POR QUÊ?
1º hipótese: É
o Sol que se move. Ele nasce e se põe todos os dias.
2º
hipótese: São as estrelas e a Lua que mudam de lugar e não a Terra.
3º hipótese: Nós não sentimos a
Terra se mexer e nem girar em torno do Sol. Se ela se mexesse todas as coisas
fixas (casas, montanhas, edifícios) se abalariam.
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9º Tema: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA CIÊNCIA: DEDUÇÃO E INDUÇÃO. Prof. Nédi Silva – Filosofia - 1º ano. Vol. 1 .
1) É errado generalizar? Por quê?
2)
Explique com suas palavras o que é dedução e indução? Crie três exemplos de
cada.
3) Por mais que a ciência esta baseada na indução, ainda assim,
ela disponibiliza boas respostas e soluções para a humanidade. Por que a
Ciência usa mais o indutivo?
4) Por que a Lógica pode concluir preconceitos e
enganos?
5) ATIVIDADES NO CAD. DO ALUNO
Páginas 42-49.
6) Pesquisa extra
sala sobre o filósofo David Hume. Escreva na Página 80.
Breve Explicação: Todo ser
humano se utiliza de uma indução ou de uma dedução para formar argumentos,
conceitos e teorias. Eles são enunciados, pensamentos, que somados chegam numa
conclusão, que tem como ponto de partida O PARTICULAR - INDUTIVO (que
vem da experiência tirada dos cinco sentidos, ou seja, experimento. Parece ser
puramente racional, mas não é, pois esta envolvida muito mais com os sentidos
do que com o raciocínio). E o UNIVERSAL - DEDUTIVO (observação racional,
além dos cinco sentidos, para criar uma compreensão ou lei para todos os seres).
A Filosofia utiliza mais o dedutivo e a Ciência mais o indutivo. VEJA OS
EXEMPLOS.:
INDUÇÃO)
Minha irmã é loira – Minha irmã é inteligente: Todas as loiras são
inteligentes.
DEDUÇÃO)
Todas as loiras são inteligente – minha irmã é loira: Minha irmã é
inteligente.
INDUÇÃO) A
cidade de São Paulo é grande – São Paulo é poluída: Toda cidade grande é
poluída.
DEDUÇÃO) Toda cidade grande é poluída – São Paulo é cidade
grande: São Paulo é poluída.
Obs: Essas conclusões podem gerar
equívocos, racismo, preconceitos e enganos. O que é certo na Lógica nem sempre
é certo na realidade.Para Kant O que dá certo nas teorias nem sempre se
repete no mundo real. A realidade não é devedora das nossas lógicas.Veja os
exemplos, a seguir:
DEDUÇÃO)
Todo aquele que usa piercing, calça balão e fuma é malandro - O colega do meu filho usa piercing, calça
balão e fuma : O colega do meu filho é malandro.
INDUÇÃO) Carla é uma garota que só usa
short curto e bota – Carla é piriguete: Toda garota que usa short curto e bota
são piriguetes.
DEDUÇÃO) Todos os corintianos são gays
– Sócrates é corintiano: Sócrates é gay.
INDUÇÃO) Sheik é gay – Sheik é corintiano: Todos os
corintianos são Gays.
DEDUÇÃO) Todos os que tem fé em Deus
não são pobres e nem ficam doentes – Paulo tem fé em Deus: Paulo não é pobre e
nem fica doente.
DEDUÇÃO)
Deus ama e cuida de todas as suas criaturas – Lúcifer é criatura de Deus: Deus
ama e cuida de Lúcifer. INDUÇÃO) Ana tinha câncer – Ana foi
curada com tratamento de quimioterapia: Todas as pessoas que tem câncer serão
curadas com o tratamento de quimioterapia.
INDUÇÃO)
Carla estava com dor de cabeça – Carla tomou analgésico e curou a dor de
cabeça: Toda dor de cabeça será curada tomando analgésico.
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8º Tema: PRINCÍPIOS DA
LÓGICA – RACIOCÍNIO LÓGICO Prof. Nédi Silva – Filosofia - 1º ano.
Contextualizar – ouvir – dialogar – refletir e responder:
1)
Imagine que você tenha que levar para o outro lado do rio dois animais e uma
sacola de vegetal. Você vai ter que equilibrar em cima de uma pinguela, levando
um de cada vez: um lobo, OU um coelho e OU um saco de cenouras. Quantas viagens
você terá que fazer, de forma que o lobo não coma o coelho. Nem o coelho coma
as cenouras?
* APÓS ASSISTIR AO
VÍDEO O DILEMA DO PRISIONEIRO RESPONDA AS QUESTÕES 2-5 EM SEU CADERNO “NORMAL”.
2) Qual o crime que
o Cebolão e o Pimentinha cometeu?
3) Qual a melhor opção, das que o promotor propôs, que o pimentinha e o cebolão devem escolher, segundo o vídeo e a Lógica, para pegarem menos tempo de cadeia?
4) A Teoria dos Jogos surgiu em que ano? Ela foi usada na guerra fria para quê? Atualmente ela é aplicada em quais ramos de conhecimentos? A teoria dos Jogos inspirou qual filme? 5) Henrique, pai de Carlos, é filho de meu pai. Qual é o grau de parentesco entre Carlos e meu filho? Irmãos? Primos? Sobrinhos? Netos?
3) Qual a melhor opção, das que o promotor propôs, que o pimentinha e o cebolão devem escolher, segundo o vídeo e a Lógica, para pegarem menos tempo de cadeia?
4) A Teoria dos Jogos surgiu em que ano? Ela foi usada na guerra fria para quê? Atualmente ela é aplicada em quais ramos de conhecimentos? A teoria dos Jogos inspirou qual filme? 5) Henrique, pai de Carlos, é filho de meu pai. Qual é o grau de parentesco entre Carlos e meu filho? Irmãos? Primos? Sobrinhos? Netos?
6) LEIA A BREVE
EXPLICAÇÃO E FAÇA AS Atividades no Cad.
do Aluno págs. 39-41 e Desafio de
concursos - Páginas 45-46..................................................................................
Breve Explicação: Aristóteles
desenvolveu três princípios da Razão - LÓGICA, SIGLA: (I-NÃO-TER). Para que
possamos saber quando um argumento é válido ou inválido, SÃO ELES:
1º Princípio da Identidade: um ser só é idêntico a ele
mesmo. Ex: Ninguém é idêntico a você
(Maria). Faça outras comparações.
2º Princípio da não-contradição: Nenhum ser pode ser e não ser nas
mesmas condições. Quando afirmamos alguma coisa sobre um ser, não podemos mais
negar essa característica. Ex: Se afirmar que o Lápis é preto, ele pode ser
tudo e até ter outras cores, mas não pode mais dizer que ele não é preto. Para
não haver contradição.
3º Princípio do Terceiro excluído : só podemos afirmar para cada ser o que ele é e o que ele não é. Sim, sim. Não, não. Não tem outra saída. Ou o ser é ou ele não é. Ex: Se o lápis é preto, então, ele não é amarelo, não é branco, Não é vermelho. A terceira possibilidade está excluída.
3º Princípio do Terceiro excluído : só podemos afirmar para cada ser o que ele é e o que ele não é. Sim, sim. Não, não. Não tem outra saída. Ou o ser é ou ele não é. Ex: Se o lápis é preto, então, ele não é amarelo, não é branco, Não é vermelho. A terceira possibilidade está excluída.
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