O OBJETIVO DESTE MINI GLOSSÁRIO É DE AUXILIAR OS ALUNOS COM A ATIVIDADE "O MEU VOCABULÁRIO" DO CADERNO DO ALUNO. POR ISSO, TENTEI SIMPLIFICAR O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS, DE FORMA OBJETIVA PARA QUE NÃO CAUSE REJEIÇÃO NA PESQUISA FILOSÓFICA.
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ALIENAÇÃO: Ressignificação, processo pelo qual o
homem se desumaniza e passa a colocar, algo ou alguma coisa, em seu lugar para salvá-lo. Nisso fica
alienado, ou seja, passa a agir favoravelmente a outra pessoa, pensando que
esta favorecendo a si mesmo. Exemplo: Para Marx a alienação fundamental é a
econômica: o trabalhador é obrigado a vender o seu trabalho para satisfazer
necessidades que não são especificamente humanas. A exploração do trabalho
aliena o trabalhador, isto é, desumaniza-o. Ex: 12, 16, 18 horas de trabalho. Na
raiz da degradação está a propriedade privada dos meios de produção. Só o
comunismo, ao abolir esta situação, poderá salvar o homem.
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ALMA: 1- Essência divina separada do corpo
mortal, ela é eterna. Através da alma conhecemos o nosso mundo interior. 2 –
Lugar, no centro do cérebro, onde estão todos os sentimentos. 3- Para muitos é
o próprio espírito humano. 4 – Para os gregos antigos ela é o lugar onde moram
todas as ideias, que hoje nomeamos de intelecto.
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ALTERIDADE: É admirar e respeitar aquele que é
diferente de nós para aprender alguma coisa com ele. Pois somos seres sociais
que precisam interagir com outros indivíduos.
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A PRIORI: Que é anterior a experiência e não
depende dela.
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A POSTERIORI: Que vem depois da experiência e
depende dela.
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ATEÍSMO: num sentido amplo, é a rejeição ou
ausência da crença na existência de divindades e outros seres sobrenaturais.
Para eles Deus é um produto da sociedade.
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ATO E POTÊNCIA: O ato é uma coisa que já está
realizada e a potência seria a capacidade de uma coisa transformar-se em outra.
Ex: Uma semente (potencia) plantada se transforma em uma arvore (ato).
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APOLO: é o deus da perfeição, da cura e do sol. Para Nietzsche,
Apolo representava o desejo de descansar dos problemas da vida, como no
sonho. A FORÇA APOLÍNICA REPRESENTA : 1. Sonho
(homem adormece) 2. Aparência (o homem
copia as formas) 3. Filosofia (na razão que faz pensar) 4. Luz (nada pode ser
oculto) 5. Ordem (tudo deve ser harmônico) 6. Do individual (entende-se como
único)
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ARGUMENTO: São várias ideias para defender uma
ideia central
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ARTE: é uma criação humana que envolve linguagem e técnica para
expressar emoções, história e cultura. É um conjunto de procedimentos
utilizados para realizar obras que sintetizam aspectos racionais, emocionais,
inconscientes e intuitivos. Apresenta-se sob variadas formas, como a plástica,
a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a literatura. A arquitetura
também é considerada arte.
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AUTONOMIA: 1- Trabalhar por conta própria; dono
do seu próprio negócio. 2 – Autonomia do pensamento é ter as condição do
sujeito ético de criar as próprias regras e procedimentos para sua vida. Pensar,
antes de agir.
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AXIAL (PERIODO): O filósofo alemão Karl Jaspers
definiu a Idade Axial (o período entre 800 aC e 200 aC) como o mais profundo
linha divisória na história do homem, durante o qual apareceu a mesma linha de
pensamento em três regiões do mundo: China, Índia e no Ocidente. Desde a Idade
Axial, nunca as diferentes regiões do mundo teve o mesmo paralelo. Segundo
Jaspers, o ser humano, tal como a conhecemos hoje, nasceu então. Ele não podia
discernir qualquer ligação a este incidente, e não há dados de teste é uma interligação
entre os povos do Mediterrâneo, Índia e China nesse período. Características da Idade Axial
1.O homem se torna consciente de si mesmo e suas limitações. Seu desejo
é salvação pessoal.
2.Intenta ganhar esta
salvação por meio da atividade reflexiva. Pela primeira vez na história, os
filósofos aparecem em público. conflitos filosóficos surgem, nascido do desejo
de convencer os outros. Tudo termina em discussão, a fratura e, finalmente, no
caos.
3.De este caos nascem as
tendências atuais do pensamento.
4.Opiniões, modos de agir
e maneiras de os homens são postos em questão e, finalmente, mudar.
Todas estas
características aparecem nas mesmas circunstâncias sociológicas: China, Índia e
no Ocidente, cada uma composta de pequenos estados, envolvidos em lutas sem
fim. Estudantes vão de cidade em cidade trocar idéias. Estes alunos eram os
sábios da religião e sistemas filosóficos. Na China, o confucionismo, taoísmo,
escolas de Mo-ti, Chuang-tse, Leh-tsu, entre outros. Na Índia, o bramanismo, o
budismo. No Ocidente, o zoroastrismo, judaísmo profetas como Elias, Isaías,
Jeremias, e na Grécia, o Sufismo, a filosofia de Parmênides, Heráclito e
Platão, Arquimedes Tucídicles e tragédias. Todas estas correntes vieram quase
simultaneamente durante este período, com tudo o que representaram para o
futuro do homem, sem ter qualquer contato com os outros.
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BANAL: Sem
originalidade, comum, trivial, vulgar, sem utilidade, que não tem importância e
necessidade, e etc.
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CAPTAÇÃO: receber sinais advindo de ondas
sonoras e etc.
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CIDADANIA: é a condição de quem vive em
sociedade cumprindo suas obrigações
políticas e exercendo seus direitos.
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CIÊNCIA:
Conjunto de Conhecimentos. Esta dividida, a grosso modo, em: a) EXATAS:
Matemática, Física, Quimica, Engenharia, algumas partes da Biologia e da
Psicologia e etc. b) HUMANAS tratam dos aspectos do ser humano como indivíduo e
como ser social: Filosofia, Sociologia, Antropologia, Geografia, História e
etc. O termo cientista geralmente se refere a um estudioso que trabalha em
laboratório lidando com experimentos.
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COGITAR: É questionar os seus pensamentos e as
suas ações. Questionar o que vivemos e o que desejamos viver.
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COMPETÊNCIA: Saber fazer otimamente o dever, tanto
na dimensão técnico e na dimensão política.
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CONHECIMENTO: é a condição de entender, descrever, fazer ou calcular um objeto,
um fato, uma característica, uma organização, uma previsão ou um sentido. A
palavra vem do latim: cognoscere que significa procurar saber. Resumidamente,
conhecimento, é procurar conhecer, para se familiarizar com o objeto do
conhecimento (que pode ser concreto ou abstrato) utilizando os sentidos ou a
nossa inteligência.
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CONHECIMENTO A PRIORI: São conhecimentos adquiridos
anteriormente à experiência. Por exemplo: Matemática.
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CONHECIMENTO A POSTERIORI: são conhecimentos adquiridos somente
após a experiência. Por exemplo: cura de doenças, pois, após várias etapas de
experimentação, chega-se a um remédio ou a uma técnica cirúrgica para a cura.
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CONSCIÊNCIA MORAL: É uma moral do dever, que representa
a lei moral e dita o que você deve fazer.
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CONTRATUALISMO: Doutrina filosófica que considera o
Estado ou a sociedade como o resultado de um contrato ou acordo entre cidadãos
livres. Para eles a ética se baseia neste principio contratual.
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CONVÍVIO: é a vivência harmônica de
indivíduos, sendo de extrema necessidade para o desenvolvimento dos seres
humanos em sociedade.
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CRITICISMO: Defini os limites da razão e as suas possibilidades do
conhecimento.
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CULTURA: 1. (do latim colere, que significa
cultivar) Edward B. Tylor, definiu como “aquele todo complexo que inclui o
conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros
hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. É aquilo
que se aprende, não é instinto. Por exemplo, se um pássaro não tem de aprender
a fazer o ninho, fazendo-o instintivamente, então esse ninho não é um produto
cultural; mas se tiver de ser ensinado a fazê-lo, então esse ninho é um produto
cultural. Os seres humanos são os maiores produtores de cultura do planeta. 2.
Senso comum, é erudição, acúmulo de conhecimentos, atividade intelectual. 3.
Cientistas sociais, cultura é um todo que resulta da interferência dos homens
no mundo que os cerca do qual fazem parte, assim todos os homens são cultos, na
medidada em que participa, de algum modo da criação cultural, estabelecem
certas normas para sua ação, compartilham, valores e crenças. 4. Cultura e
trabalho são sinônimos, pois através dele se faz a intervenção intencional e
consciente dos homens na realidade, ou seja, no mundo. Assim, a cultura passa a
ser preservada e transmitida exatamente porque não está incorporada ao
patrimônio natural. Portanto, a Escola se torna o espaço da transmissão sistemática
do saber historicamente acumulado pela sociedade, com o objetivo de formar
indivíduos, capacitando-os a participar como agentes na construção dessa
sociedade.
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DECODIFICAÇÃO:. Traduzir em linguagem clara uma
informação codificada. 2. [Informática] Decifrar dados em código.
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DEDUÇÃO: Raciocínio que parte do geral para o
particular. Ex: A = B e B=C então: A =
C. “Todos os Urubus são pretos. Logo, o Zé Urubu do Pica-Pau é preto.
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DETERMINISMO: Nega o Livre Arbítrio. Pois tudo no
universo, inclusive a vontade Humana , está submetido a necessidade e a uma
relação de causalidade. Para a concepção determinista de liberdade, o mundo, os
acontecimentos e até o comportamento humano esta predeterminado por leis da
natureza ou espirituais que fogem do controle dos seres humanos, assim o
sentimento de liberdade se torna impossível, não passa de uma ilusão. Ora, se
tudo é determinado, a rigor não há ato voluntário nem escolha. As
circunstâncias me levam a agir, assim, não sou eu quem escolhe, mas as circunstâncias
escolhem por mim. Daí também não podem ser responsabilizados pelo que fazemos,
visto que não poderíamos tê-lo feito de outro modo. A água é livre para correr,
mas ela tem a necessidade de desaguar no mar. Em outras palavras, o homem é
livre para fazer o que tem vontade, mas não é livre para escolher a vontade, o
desejo e a inclinação que tem.
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DEUS OU DEUSES: 1) Ser ou seres supremos com poderes
sobrenaturais para religiosos. 2) concepção panteísta, Deus é e vive na
natureza. 3) razão última das coisas -
princípio de inteligibilidade e de verdade.
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DEVER: O dever é uma necessidade de se
realizar uma ação por respeito à lei (Kant).
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DIALÉTICA:
Dialética tem haver com argumentações, diálogos, mudanças, oposição,
conflitos gerados pelas contradições teóricas e práticas, semelhante a uma onda
no mar. A palavra dialética adquiriu
vários significados ao longo da história da filosofia: *
O primeiro a desenvolver esta forma de pensar - HERÁCLITO (Vl e V a.C): Nada é
imóvel, nem imutável, isto é, nada permanece aquilo que é; ao contrário, tudo
está em movimento, tudo muda, tudo se transforma, tudo é devir. “Não se pode
entrar duas vezes no mesmo rio”, porque tanto a água como a pessoa já não são
as mesmas. O motor dessa transformação é a contradição que esta contida em
todas as coisas.
* SÓCRATES E PLATÃO ( lV a.C) era o discurso, o diálogo contraditório
que expunha o raciocínio dos interlocutores para superar as opiniões
particulares e atingir o conhecimento
verdadeiro.
* HEGEL (XVlll e XlX) As
contradições do pensamento humano (as ideias, a consciência, o espírito) são o
motor que constrói a história dialética: Tese – Antítese – Síntese. Esta
conclusão vai desencadear um novo processo.
“A consciência determina a vida”.
* MARX e Engels – Para ele, a realidade, o mundo, a sociedade também
estão permeados por contradições, mas estas não derivam do pensamento, e sim do
modo como so homens produzem a sua existência material, nas relações sociais
contraditórias que determina quem tem os meios de produção (capitalista) e quem
tem a força de trabalho (proletário). Ou seja, a luta de classes é o motor que
transforma toda a história. Não é o pensamento contraditório que determina a
vida, mas a vida (luta de classes) que determina a consciência, ou seja, gera
os pensamentos contraditórios.
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DIALÉTICA DA LIBERDADE: é o confronto de coisas, das ideias
contraditórias que fazem união, para buscar suas superações. Neste caso, superação
da dicotomia entre liberdade do Libertarismo ou determinismo. A DIALÉTICA DA
LIBERDADE tenta superar a contradição entre o libertarismo e o determinismo.
Superando a Onipotência do libertarismo como a impotência imobilista do
determinismo.
As circunstâncias
fazem os homens, assim como os homens fazem as circunstancias. Homem como ser
ativo e passivo na história. Até onde vai o poder humano de fazer história? Não
podemos tudo, mas tem coisas que podemos, e é nesta margem de possibilidades
limitadas é que podemos fazer valer a nossa liberdade.
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DIONÍSIO: o deus do vinho e do prazer. Segundo
Nietzsche este deus representava a embriaguez como o esvaziamento do eu. Por
ele, esqueceríamos de nós e nos uniríamos à natureza, produzindo prazer e
terror. A subjetividade acabaria anulada no profundo contato com a
exterioridade da arte. A FORÇA
DIONISÍACA REPRESENTA:
1. Embriaguez (do vinho e dos prazeres – a loucura) 2 . Da dança (sentir a natureza do
corpo) 3. Selvagem (viver com a
força das paixões) 4. Da mutação (não
precisar ser sempre o mesmo, o devir) 5. Violência (como na natureza) 6. Do
coletivo (esquecer-se de si em meio a algo maior, como na alegria da festa, ou
da natureza)
·
DOR: é uma emoção ou sensação de negação
ou sofrimento, pode ser físico ou emocional.
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EGOÍSMO: Termo criado no século XVlll para
indicar a atitude de quem dá importância predominantemente a si mesmo ou às
suas ideias.
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ÉTICA: 1- Como disciplina filosófica, ela
investiga, questiona, problematiza e estuda a ação humana para saber quais são
os melhores meios para os melhores fins, ou seja, para garantir solidariedade,
respeito e a preservação da vida. 2 – Como conduta, ela recai no campo público,
ao contrário da moral que recai no campo
do particular. É uma ação refletida
designada para fazer o bem ao próximo.
FRASE DE
THAYANE ALMEIDA DE QUEIROZ, PARA DEFINIR OS VALORES DA ÉTICA: “Quero, posso e
devo – Porque nem tudo que eu quero eu posso. Nem tudo que posso eu devo. E nem
tudo que eu devo eu quero”. FRASE
DE OSCAR WILDE, PARA DEFINIR ÉTICA E MORAL: “Ética é o conjunto de coisas que
as pessoas fazem quando todos estão olhando. Já o conjunto de coisas que as
pessoas fazem quando ninguém esta olhando chamamos de Caráter, ou Moral”.
·
EMPIRISMO: Perspectiva filosófica de acordo com
a qual todo o nosso conhecimento substancial deriva da experiência e das
impressões colhidas pelos cinco sentidos.
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ETNOCENTRISMO: É uma visão do mundo onde o nosso
próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e
sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é
a existência. Cada grupo humano pensa e age com os valores de usa própria
cultura. Valoriza seus costumes como sendo superiores aos dos outros grupos;
concebe os outros a partir da visão do mundo elaborada pela sua cultura – se vê
no centro do mundo e das coisas.
·
EPISTEMOLOGIA: f(epistem- + -o- + -logia) s. f.
[Filosofia] Ramo da filosofia que se ocupa dos problemas
que se relacionam com o conhecimento humano, reflectindo sobre a sua natureza e
validade. = FILOSOFIA DO CONHECIMENTO, TEORIA DO CONHECIMENTO
·
ESTÉTICA: é o estudo filosófico da sensação,
"a ciência do belo", referindo-se ao gosto individual e coletivo, ou
seja, àquilo que agrada aos sentido. Como se dá a sensação do belo e da feiura?
A beleza é relativa, ou todos tem a mesma sensação diante o mesmo objeto?
A estética abrange toda reflexão filosófica que tem por objeto as
artes em geral ou uma arte específica. Engloba tanto o estudo dos objetos
artísticos quanto os efeitos que estes provocam no observador, abrangendo os
valores artísticos e a questão do gosto, que pode variar dependendo do olhar de
quem aprecia.
·
ESTÉTICA: A estética é a área da filosofia que estuda racionalmente o belo – aquilo
que desperta a emoção estética por meio da contemplação – e o sentimento que
ele suscita nos homens. A palavra “estética” vem do grego aisthesis, que
significa conhecimento sensorial ou sensibilidade, e foi adotada pelo filósofo
alemão Alexander Baumgarten (1714-1762) para nomear o estudo das obras de arte
como criação da sensibilidade, tendo por finalidade o belo. Embora a expressão
"estética" tenha uso recente para designar essa área filosófica, ela
já era abordada sob outros nomes desde a Antiguidade. Entre os gregos usava-se
frequentemente o termo “poética” (poiesis) – criação, fabricação –, que era
aplicado à poesia e a outras artes. Aos poucos, a estética passou a abranger
toda reflexão filosófica que tem por objeto as artes em geral ou uma arte
específica. Engloba tanto o estudo dos objetos artísticos quanto os efeitos que
estes provocam no observador, abrangendo os valores artísticos e a questão do
gosto. Contemporaneamente, contamos com a crítica à ideia de um único valor
estético (o belo) com base no qual julgamos todas as obras de arte. Cada objeto
artístico
·
EXISTÊNCIA: é a delimitação ou definição de alguém ou de alguma coisa.
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EXPERIENCIA: consiste na participação pessoal em uma
situação capaz de elaborar algum conhecimento, fundamentados pelos cinco
sentidos.
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FÉ E RAZÃO: Fé é uma certeza que não precisa ser
provada. Ter fé é um ato subjetivo, afinal ninguém acredita do mesmo modo.
Razão é a capacidade intelectual para investigar, analisar, conhecer e julgar.
Ela precisa ser provada pela Lógica, ou por experiência, ou por experimento.
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FICTÍCIA: 1. Em que há ficção. 2. Simulado, imaginário, ilusório, fabuloso.
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FILOSOFIA: Investigação crítica de todos os saberes e ações em proveito
dos seres humanos. A filosofia dúvida e questiona todos os conhecimentos e
práticas para encontrar a verdade e produzir uma fundamentação teórica e
universal. A filosofia no ensino médio serve para capacitar o aluno a
desenvolver o raciocínio para refletir criticamente, ou seja, conseguir fazer o
pensamento voltar-se sobre si mesmo, sobre as outras pessoas e sobre o mundo
para apropriar-se de experiências. Assim, o aluno terá a maturidade para si reconstruir
e transformar sua própria vida com liberdade de pensamento para cumprir suas
funções de cidadão autônomo.
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FILOSOFIA DE VIDA: é o jeito de pensar de cada um. Cada pessoa
tem a sua filosofia. Esse tipo de filosofia não pode ser confundida com a
disciplina Filosofia.
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FILOSOFIA DA HISTÓRIA: preocupa-se com a relação dos homens
com o tempo, com os processos culturais e sociais historicamente enraizados.
Como o nome diz, a Filosofia da História procura analisar filosoficamente a
história, isto é, considerar seus mecanismos e desdobramentos do ponto de vista
filosófico.
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HECCEIDADE ou Ipseidade de John Duns Scotus. Aquilo que faz de um indivíduo o que
ele é, como indivíduo. Por esta teoria, valoriza a experiência, e distancia a
preocupação exclusivista da filosofia com as essências universais e
trancendentes.
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HETERONOMIA: 1- Empregado. 2 – Heteronomia moral é
a condição moral de viver sob regras produzidas por outros indivíduos.
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HIPÓTESES: É um enunciado que serve de guia para
formular uma teoria que poderá ser validada ou negada por um método científico.
No senso comum: apenas uma suposição.
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HIPOTÉTICO: Relativo a hipótese, fundado em
hipótese, suposto.
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HISTÓRIA: Pesquisa e informação ou narração
sobre fatos relativos ao passado da humanidade, segundo o lugar, a época, o
ponto de vista escolhidos.
·
IDEOLOGIA LIBERAL:
·
IMAGINAÇÃO: é a capacidade intelectual de criar imagens, de
antever algo que pode acontecer, criar uma ficção para refletir sobre a
realidade. Perguntas éticas: Podemos imaginar um mundo sem violência, sem
desamor, sem desigualdade e etc? Podemos imaginar o que ainda não foi
pensado?
·
IMAGINAÇÃO AGUA E ILIMITADA: Uma imaginação com capacidade ampla e
sem barreiras.
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IMPERATIVO CATEGÓRICO:
consiste em uma ordenação, mandamento ou dever racional que é bom em si
mesmo. É a ação necessária por si mesma, universal, e, como tal, é válida para
todos os homens. Assim, se torna em um dever para agir conforme os princípios
que se quer que sejam aplicados por todos os seres humanos. Por exemplo: temos
que ser pacientes, bondosos, tolerantes e honestos.
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IMPERATIVO HIPOTÉTICO: Consiste em uma ordenação, mandamento
ou dever prático. Representa a necessidade de uma ação prática como meio de
alcançar qualquer objetivo que se queira. Ao contrário do Imperativo
categórico, não é uma obrigação, mas sim uma condição para chegar a um
determinado fim. Por exemplo: deve-se
obedecer as leis de trânsito; devem-se seguir as recomendações médicas.
·
INDIVÍDUO (lat. individuum: corpo indivisível)
Algo ou alguém que possui
características próprias que o distinguem das outras coisas e que não pode
ser dividido sem descaracterizar-se como
tal.
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INDUÇÃO: Raciocínio que parte do particular ao
geral – universal. Ex: Alguns F são G. Logo, todos os F são G". Por
exemplo: "Alguns corvos são pretos; logo, todos os corvos são pretos"
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INDÚSTRIA CULTURAL: expressão
criada pelos filósofos da Escola de Frankfurt para designar o processo de
transformação da cultura em produção em série e em mercadoria.
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INTELECTO: é a própria inteligência que processa e cria conhecimentos e é a
faculdade humana que permite reflexão, planejamento, avaliação e conceituação.
·
INTERFERÊNCIA:
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INTOLERÂNCIA RELIGIOSA: : Não
suportar, não conseguir conviver com pessoas
de crenças diferentes.
·
IPSEIDADE: O que faz com que um ser seja ele
próprio e não outro.
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JUIZO: é a capacidade de avaliar, escolher e atribuir valores a alguém ou a
alguma coisa.
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LIBERDADE: é condição de se autogovernar; de ir
e vir; de escolher. Porém, nossa liberdade não é total. Ela tem limites e eles
podem influenciar as nossas escolhas. A mais profunda liberdade é escolher o
que somos e não apenas o que fazemos.
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LIBERALISMO OU TEORIA LIBERAL: doutrina política e econômica que
surge na Idade Moderna séc. XVl, criticando o absolutismo do poder real nas
nações mercantilistas, mas desenvolve-se até a contemporaneidade defendendo
liberdade no campo político e livre concorrência em termos de mercado. Defende
a importância que atribui aos direitos, às liberdades (de pensamento, de
expressão, de associação, de escolha, de livre concorrência de mercado, de
religião e, mais recentemente, de preferência sexual) e à autonomia do
indivíduo. Por este motivo, muitos liberais pensam que o papel do ESTADO é em
larga medida o de assegurar e proteger estes direitos e liberdades.
·
LIBERTARISMO: Segundo Aristóteles: É a
possibilidade do indivíduo decidir e agir conforme sua própria vontade. Ser
livre é agir voluntariamente, segundo a vontade do próprio agente que esta
ciente das circunstâncias particulares do ato. A escolha é a base do
libertarismo. O que é escolha? È uma decisão, uma deliberação que depende do
pensamento racional que analisa e investiga antes de agir. Os animais não são
capazes de decidir. Ex: Passarinho morre de fome perto de uma vasilha cheira de
carne. Existem certas coisas que não temos poder de decidir? Sim, por exemplo, um
pneu que fura na estrada, as secas, as chuvas, e etc. elas acontecem sem a
nossa ação inicial. Então, as nossas escolhas dependem daquilo que esta ao
nosso alcance. Para Aristóteles, a escolha não pode visar a coisas impossíveis,
e se alguém declarasse que as escolheu passaria por tolo. CONCLUSÃO: O problema
dessa concepção de liberdade, é que não se é tão livre quanto pensa. Pois a escolha depende daquilo que esta em
seu alcance. A liberdade se torna impossível. Exemplo: O médico pode escolher o
melhor tratamento para um paciente que não pode pagar e que o hospital não
possui recursos? O professor pode escolher os melhores recursos didáticos numa
escola sem biblioteca, sem laboratório, sem equipamentos tecnológicos? Eu posso
escolher dar uma boa aula sem o interesse dos alunos e sem a ajuda dos
responsáveis por esse aluno?
·
LIMITADA: que não pode ir além.
·
LINGUAGEM: É conjunto de signos que
possibilitam a comunicação, ou seja, Expressão do pensamento pela palavra, pela
escrita ou por meio de sinais. B
·
LÓGICA: O estudo da argumentação válida e
inválida. Ciência do Raciocinar. A lógica tem um papel crucial na filosofia:
ajuda-nos a evitar erros no pensamento filosófico.
·
MEMÓRIA: é recordar, lembrar, armazenar
informações e retomar um conhecimento do passado. Para Bergson (1896), é a
possibilidade de reviver o que aconteceu ou o que aprendemos. Perguntas éticas:
O que não se deve esquecer jamais? Perdoar é esquecer? Como reviver dias
felizes da minha vida?
·
METAFÍSICA: Pensamento que
vai para alem dos cinco
sentidos. Serve para investigar,
analisar, ponderar uma ação ou, mesmo,
um pensamento. É o pensamento voltando-se sobre o próprio pensamento
para questionar o óbvio, ou seja, verdades evidentes e aceitáveis em qualquer
comunidade do senso comum, religiosa, científica e até mesmo filosófica. O Ato
filosófico parte da dúvida, não para negar, mas para encontrar a verdade alem
do aparente.
·
METÁFORAS: Alegorias, sentido figurado,
representar uma coisa ou uma ideia sobre a aparência de outra. Ex: Meu coração
amanheceu pegando fogo.
·
MITO: É uma explicação simbólica das
origens e das causas de tudo, daquilo que não é compreendido, relacionado aos
deuses, deus, semi deuses e heróis. Frase: “O
mito é o nada que é tudo. O mesmo sol que abre os céus. É um mito brilhante e
mudo.”—Fernando Pessoa.
·
MORAL: São regras sobre o bem e o mal, o permitido e o proibido, que
ditam os valores para a ação do ser humano dentro do campo privado. Esse
conjunto de regras socialmente definidos são inculcados nos indivíduos para padronizar
condutas, costumes e valores. É uma ação irrefletida, pois já foi decidido o
que se deve fazer.
·
NATUREZA: em seu sentido mais amplo, é
equivalente ao "mundo natural" ou "universo físico". O
termo "natureza" faz referência aos fenômenos do mundo físico, e
também à vida em geral. Geralmente não inclui os objetos construídos pelo
homem.
·
OBJETIVIDADE: Tudo que é externo ao sujeito. Que
não caracteriza a opinião do sujeito. Antônimo
de subjetividade, aquilo que é interno ao sujeito.
·
PAUTA: Conteúdo a ser seguido, ilustrado,
mencionado
·
PENSAMENTO RELIGIOSO: Que não precisa de provas para
acreditar. Basta ter fé. Ter fé é um ato subjetivo, afinal ninguém acredita do
mesmo modo.
·
PENSAMENTO EMOCIONAL E SUBJETIVO: Fundamenta na experiência pessoal.
Sua base é a priori, ou seja, surgem dos dogmas religiosos, culturas e
metáforas.
·
PERCEPÇÃO: É a capacidade de identificar a
relação de um objeto com o mundo para determiná-lo. É com a percepção que você
sente as intenções dos outros. Se você esta agradando ou não alguém.
·
POLÍTICA: reflexão filosófica sobre a melhor
forma de governar, sobre a melhor forma de conviver na cidade.
·
PRAZER: É uma sensação de satisfação que, em geral, pode ser curta.
Quando se consegue prolongar o prazer, é considerado como Felicidade para o
hedonista Epicuro, que buscava o prazer sem desprazer.
·
PRECONCEITO: Em geral, são opiniões emitidas
apressadamente, precipitadamente, sem a preocupação de examinar com o devido
cuidado o assunto sobre o qual se está opinando a fim de conhecê-lo melhor.
Sempre que fazemos isso corremos mais seriamente o risco de nos enganar em
nosso julgamento e até de cometer injustiças com as pessoas. Chega de julgar
somente pelas aparências. A atitude filosófica exige que sejamos investigadores
em relação ao conhecimento que temos das coisas e das pessoas.
·
PRIVADO: aquilo que pertence a um individuo. O
que é particular.
·
PROJETO: É a antecipação, previsão,
planejamento e organização de tudo o que pode acontecer e ser feito. É se
lançar no futuro.
·
PÚBLICO: aquilo que pertence ao povo em geral.
·
RACIOCÍNIO: são feitos de argumentos, que
mostram ideias que defendem uma ideia central. Ele serve para se chegar a uma conclusão
lógica para verificar os dados que levam às respostas verdadeiras, falsas ou
prováveis, através de mecanismos de comparação e abstração.
·
RAZÃO: 1- Capacidade humana de conhecimento intelectual,
entendimento (em oposição à sensibilidade). Faculdade de raciocinar, de
alcançar o conhecimento do universal. é a faculdade ou capacidade que orienta
os homens e as mulheres em todos os campos da sua vida; por ela, consegue-se
fazer investigação, análise e a própria consciência. 2- Capacidade humana de
bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso. Para Kant, é a razão prática que
responde à pergunta "que devo fazer?", estabelecendo os princípios
morais que regem a ação humana.
·
RAZÃO PRÁTICA: Que procede da experiência e cria
normas para nós mesmos, sendo capaz de criar regras para as situações da vida
que envolvam sentimentos, desejos e outras pessoas.
·
RACIONALIDADE: Que usa a razão.
·
RELIGIÃO: Religar o homem a alguma coisa ou a
deus conforme sua fé.
·
REFLEXÃO: é quando o
intelecto faz uma consideração sobre ele mesmo e sobre o mundo, como
consciência de si e consciência dos outros seres.
·
REFLEXÃO CRITICA:
Reflexão é analisar, pensar e
observar alguém ou algo. Critica:
capacidade de julgar e comentar, com maior ou menor profundidade, qualquer
produção intelectual (de natureza artística, científica, literária, etc.).
Portanto, reflexão crítica é ter condições suficientes para discernir bem quais
as qualidades e defeitos de algo ou alguém. Reflexão critica de si mesmo, é
analisar, julgar e considerar as ações em relação à própria maneira de ser,
destacando defeitos e virtudes. Não se trata apenas de refletir, mas de refletir
criticamente, ou seja, posicionar-se a partir do conjunto de informações
conquistados com a pesquisa. Exemplos: não julgar o livro pela capa; não julgar
o fato ou objeto sem antes conhecer criteriosamente suas intenções, origem,
autores, etc.
·
REFLEXO DO ESPELHO: efeito produzido pela luz refletida sobre um
corpo. Quando a luz chega ao espelho ela bate e volta, por causa do
revestimento opaco que impede a luz de atravessá-lo.
·
REFLEXÃO DO INTELECTO: Analisar, observar e pensar sobre
algo ou alguém mais de uma vez. Ponderar sobre os valores e as interpretações
que fazemos daquilo que podemos ver e do que apenas percebemos da realidade.
·
REFLEXÃO FILOSÓFICA: É a consciência do pensamento que
refleti sobre si próprio.
·
RESPONSABILIDADE: 1- Capacidade de dar resposta, ou
seja, cumprir uma tarefa. 2- é a capacidade de prever e responder pelas
consequências das próprias ações. “Somos livres para fazermos o que quisermos,
porém, responsáveis por todas as consequências destas ações”.
·
SENSAÇÃO: processo pelo qual recebemos informações por
meio dos sentidos. Por exemplo: branco, calor, quente, salgado.
·
SENSO CIENTÍFICO: Ao contrario do senso comum, o conhecimento
científico é sistemático e metódico, ou seja, precisa ser comprovado através de
experimentos e teorias comprovadas. Só é considerado conhecimento científico,
ou teoria científica, quando um cientista conseguir repetir várias vezes o
mesmo experimento para explicar como se obteve o mesmo resultado, principalmente
das relações de causa e efeito que é passível de ser verificado, assim ele se
torna em uma teoria, conhecimento lógico, racional e cientifico. Esse
conhecimento surgiu da necessidade humana de explicar, compreender, produzir
tecnologias, dominar e desvendar as forças da natureza racionalmente. Podemos
então dizer que o Conhecimento Científico: Faz relações de causa e efeito; É racional e objetivo; Atém-se aos fatos;
Transcende aos fatos; É analítico;
Requer exatidão e clareza; É comunicável; É verificável; Depende de investigação
metódica; Busca e aplica leis; É
explicativo; Pode fazer predições; É aberto; É útil. (GALLIANO, 1979, p.
24-30). Exemplo: Descobrir uma vacina que evite uma doença; descobrir como se
dá a respiração dos batráquios (do grego bátrakhos, -ou, rã) (anfíbios)
·
SENSO COMUM: É um tipo de conhecimento advindo dos
familiares e da comunidade em que se vive, são crenças e opiniões baseadas numa
experiência individual obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, é
um conhecimento adquirido através de
ações não planejadas, ou melhor, sabe-se
que certas coisas acontecem de certa maneira, mas não é capaz de dizer
porquê. Por ser um conjunto de
concepções fragmentadas, muitas vezes incoerentes, condiciona a aceitação
mecânica e passiva de valores não-questionados. Com frequência se torna fonte
de preconceitos, quando desconsidera opiniões divergentes. O senso comum “surge
como consequência da necessidade de resolver problemas imediatos, que aparecem
na vida prática e decorrem do contato direto com fatos e fenômenos que vão
acontecendo no dia-a-dia, percebidos principalmente por meio da percepção
sensorial.” Köche (1999, p. 29).
Exemplo: Ditados populares “melhor um passarinho na mão do que dois voando” ;
Medicina popular “gel da babosa para aliviar e cicatrizar queimaduras”.
·
SENSO CRÍTICO: Senso crítico é a capacidade que um
indivíduo tem de criar sua própria opinião, independente do senso comum. A
palavra crítica, de origem grega, significa enquete, pergunta. É preciso
perguntar sempre. Perguntar a si mesmo se o que temos ao nosso dispor é
realmente bom para nós, se é possível melhorar, se é verdade. Nunca devemos
aceitar as coisas sem questionar, pois questionar é pensar.
·
·
METAFÍSICA: O pensamento metafísico investiga
aquilo que está alem dos sentidos, ou seja, que não depende dos cinco sentidos
para conhecer. Ex: Liberdade, o mal, o bem, o nada e etc.
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SENSO FILOSÓFICO: D É fruto do raciocínio e da reflexão humana, baseiam-se
na experiência e não precisa de experimento científico para confirmá-lo ou
negá-lo. O conhecimento filosófico não se prende aos sentidos para ser
construído. Ele utiliza o pensamento metafísico, alem dos sentidos, para
investigar, analisar, ponderar uma ação ou um pensamento. É o pensamento
voltando-se sobre o próprio pensamento para questionar o óbvio, ou seja,
verdades evidentes e aceitáveis em qualquer comunidade do senso comum,
religiosa, científica e até mesmo filosófica. O Ato filosófico parte da dúvida,
não para negar, mas para encontrar a verdade alem do aparente. Afirmam Lakatos
e Marconi (2001, p.78), que “ o conhecimento filosófico é caracterizado pelo
esforço da razão pura para questionar os problemas humanos e poder discernir
entre o certo e o errado, unicamente recorrendo
às luzes da própria razão humana”. Filosofia é uma investigação racional
dedutiva (que parte do geral para o particular) para questionar, refletir e
julgar um comportamento, um fenômeno da natureza ou humano, um conceito e
pensamentos advindos de qualquer área do saber. Ela propõe oferecer um tipo de
conhecimento que busca, com todo o rigor, a origem dos problemas,
relacionando-os a outros aspectos da vida humana, numa abordagem globalizante.
·
SENSO RELIGIOSO:
Conhecimentos que se apoiam em dogmas sagrados, ou seja, verdades
divinas que não aceitam dúvidas, elas são consideradas infalíveis e
indiscutíveis, pois são revelações sobrenaturais. O conhecimento religioso
construir o mito, verdades narradas para explicar a natureza e a realidade
através das forças divinas, ele proporciona um conhecimento que é mágico porque
ainda vem permeado pelo desejo de atrair o bem e afastar o mal, dando segurança
e conforto ao homem. O conhecimento religioso nasceu com a tentativa de
explicar a morte e as forças da natureza. Exemplo: Acreditar que alguém foi curado por um
milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em reencarnação; acreditar em
espírito etc..
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SISTEMATICAMENTE: que é organizado através de um
método.
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SUBJETIVIDADE: Consideração do sujeito como polo
das ações e do conhecimento. Aquilo que é exclusivamente do sujeito ou nele
existente. A subjetividade é o mundo interno de todo e qualquer ser humano com
o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo). Este mundo interno
é composto por emoções, sentimentos e pensamentos, suas opiniões, suas ideias,
sua forma de perceber as coisas e etc. Antônimo de objetividade, aquilo que é
externo ao sujeito.
·
SUPOSIÇÃO: Acreditar ou dar valor a algo
somente pelo pensamento.
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TEÍSMO: Crença em qualquer divindade.
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TERMO CIENTÍFICO: Vocabulário científico. Ex:
Influenza H1N1 = Gripe Suína.
·
TESE: É um enunciado que serve de guia para
formular uma teoria que poderá ser validada ou negada por um método científico.
No senso comum: apenas uma suposição.
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TOLERÂNCIA: é ter boa disposição para aceitar,
suportar o que é diferente. é a capacidade de uma pessoa ou grupo social de
aceitar outra pessoa ou grupo social, que tem uma atitude diferente. Ex:
qualquer elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.
Das intolerâncias, a mais
repugnante é a religiosa, pois divide o que Deus uniu. Quem somos nós para, em
nome de Deus, decretar se esses são os eleitos e, aqueles, os condenados?
·
UTILITARISMO: corrente do pensamento ético,
político e econômico dos séculos XVIII e XIX na Inglaterra. Os utilitaristas
preocupam-se ampliar o bem-estar e a felicidade de todos os homens. Para eles
as ciências não devem buscar a verdade mas o que promove o bem estar.
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VÍCIO: 1- No
sentido moral, ele se opõe a virtude, o indivíduo deixa de fazer o bem para si
e para os outros, infringindo princípios ligados ao que é correto socialmente. Vício
por deficiência e por excesso é um mau uso da virtude. Ex: Mentir; roubar; tomar emprestado e não
devolver. 2- O vício pode ser entendido também, como uma conduta prejudicial a
natureza. Ex: Vícios de drogas e de bebidas alcoólicas. .
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VIRTUDE: Em um sentido ético, a virtude é uma
qualidade positiva do indivíduo que faz com que este aja de forma a fazer o bem
para si e para os outros. Platão considerava a virtude como inata, como uma
qualidade que o indivíduo traz consigo desde o nascimento, e que, portanto, não
pode ser ensinada . Contrariamente a Platão, Aristóteles considerava que a
virtude podia ser adquirida, sendo na realidade resultado de um hábito: "A
virtude é uma disposição adquirida voluntariamente, consistindo, em relação a
nós, em uma medida, definida pela razão conforme a conduta de um homem que age
refletidamente. Ela consiste na medida justa entre dois extremos, um pelo
excesso, outro pela falta" (Ética a Nicômano, 6). Oposto a vício.